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Programa de Haddad propõe ampliação do horário de bibliotecas

Elaborado com base em mapeamento de estrutura atual, plano prevê levar cultura a áreas carentes de SP

Em nota, a pasta de Cultura de SP diz que o funcionamento dessas estruturas atende à demanda real da região

Isadora Brant/Folhapress
Jair Rodrigues durante Virada Cultural de 2012
Jair Rodrigues durante Virada Cultural de 2012
DE SÃO PAULO DO EDITOR-ASSISTENTE DA ILUSTRADA

Antes de formular o programa de governo de Fernando Haddad (PT), a equipe dele elaborou um panorama das estruturas culturais de São Paulo: dos 96 distritos da cidade, 45 não possuem biblioteca municipal, 59 não têm sala de cinema e 54 não contam com teatro.

Vladimir Safatle, um dos idealizadores das propostas para a cultura, defende a ampliação do horário de funcionamento de bibliotecas e teatros (para além do expediente administrativo) e a construção de equipamentos culturais em áreas carentes.

Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo afirma que os equipamentos municipais de cultura já atendem a demandas reais, definidas a partir de "experiências feitas com ampliação de horários de atendimento".

O programa petista prevê ainda a construção de dois centros culturais (nas zonas leste e sul de São Paulo) -versões modernas e ampliadas do Centro Cultural São Paulo, no Paraíso, com escolas para artistas locais.

Para o produtor Pablo Capilé, do coletivo Fora do Eixo, que contribuiu com o programa petista, mais do que centrar esforços na construção de centros culturais, é preciso, inicialmente, mapear e encorpar espaços e iniciativas independentes que já existem, como cineclubes, saraus e pontos de cultura.

Evaristo Martins de Azevedo, presidente da Comissão de Direito às Artes da OAB-SP, elogia a proposta de Haddad de revogar um decreto municipal de 2010 que atrela o repasse de verbas a exigências da Lei de Licitações e, diz ele, "burocratizou o fomento ao teatro de São Paulo".

Repetindo Haddad, o sociólogo Ricardo Musse, coidealizador do plano, diz que a ideia é diminuir o "muro da vergonha" entre o centro e a periferia de São Paulo, fomentando a produção cultural pela cidade.


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