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Com a agenda lotada, Sepultura repassa carreira em documentário

Maior grupo brasileiro de metal registra turnê e resgata imagens antigas para incluir no filme

Roteiro mostra shows recentes pela Ásia e terá entrevistas dos irmãos Cavalera, que deixaram a banda

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA”

Numa época em que as vendas de discos caem, as bandas de rock pesado estão fazendo turnês maiores. E o grupo brasileiro Sepultura é um dos melhores exemplos.

"A gente nunca deixou de ir para a estrada, fazemos shows o tempo todo", diz o guitarrista Andreas Kisser. "E sempre vamos a lugares onde nunca tocamos antes."

Basta olhar o roteiro das turnês para concordar. Além de América do Norte e Europa, a agenda do Sepultura lista Cuba, África do Sul, Emirados Árabes e Filipinas.

Essas andanças e toda a trajetória do grupo vão virar filme. O cineasta Otavio Juliano prepara documentário sobre os 25 anos da banda.

"Não é um filme 'nosso', é a visão de um diretor sobre tudo o que fizemos", explica o guitarrista. O projeto inclui digitalizar material guardado pelos membros do grupo. "O Paulo tem muitas fitas VHS", conta Kisser, referindo-se a Paulo Jr., baixista.

A coleta de entrevistas para o documentário inclui vários amigos e fãs, além de ex-integrantes, como os irmãos Max e Igor Cavalera. "Não dá para fazer sem todo mundo na história", diz Kisser.

Com a agenda tão lotada quanto nos anos 1990, quando ganhou fama mundial, a banda faz turnê do álbum "Kairos" (2011), chegando até a Malásia e a Indonésia.

"Na Indonésia, é uma loucura. Foi lá que ganhamos nosso primeiro disco de ouro internacional [com o álbum "Arise", de 1991]. Na verdade, foi uma fita cassete de ouro. Lá, o mercado era para esse formato", recorda Kisser.

Enquanto aguarda a conclusão do documentário, talvez no ano que vem, a banda tenta viabilizar datas no Brasil. Segundo Kisser, há uma dificuldade de logística.

"Aqui os shows se concentram apenas no fim de semana, enquanto na Europa e na Ásia a gente pode tocar de segunda a segunda."


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