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Crítica artes plásticas

Exposição no CCBB acumula problemas de montagem

FABIO CYPRIANO CRÍTICO DA FOLHA

"Planos de Fuga - Uma Exposição em Obras", em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), poderia ser uma ótima mostra.

Trata-se de uma encomenda pela direção da instituição, que percebeu a ausência de boas propostas de exposições de artistas brasileiros nos projetos submetidos à sua apreciação.

Coube então aos curadores Jochen Volz e Rodrigo Moura, ambos do Instituto Inhotim, na Grande BH, preencher essa lacuna.

Eles selecionaram um grupo de 12 artistas significativos, incluindo estrangeiros. Cinco deles foram incumbidos de apresentar obras inéditas, concebidas especialmente para a mostra.

Há instalações de forte impacto, como "Geografia do Lastro ou a Riqueza dos Outros", uma radical intervenção no antigo cofre do local, ou "Espelho", de Marcius Galan, que mimetiza a difícil arquitetura local.

Contudo, passadas três semanas da abertura da exposição, três obras têm sua apreciação comprometida.

O caso mais flagrante é o da instalação de Gabriel Sierra, sem título, composta por várias paredes que deveriam ser movimentadas pelos visitantes. Muito pesadas, elas estão imobilizadas por calços, congelando algo que deveria ser mutante.

"Plan de Evasión", de Renata Lucas, e uma intervenção numa maquete do CCBB assinada por Carla Zaccagnini também estavam com suas funções alteradas quando se visitou o espaço.

A frustração diante do resultado final acaba comprometendo a mostra.


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