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Brasil é destaque da 26ª edição da Feira de Guadalajara

DE BUENOS AIRES

A Feira do Livro de Guadalajara (FIL), maior evento literário da América Latina, começa hoje no México e nunca havia atraído escritores e editores brasileiros com regularidade.

Nesta edição, porém, os organizadores resolveram convidar um grande grupo de autores jovens e veteranos para a seção "Destinação Brasil". Estarão presentes Rubem Fonseca, João Paulo Cuenca, Milton Hatoum e Rodrigo Lacerda, entre outros.

A ideia é aliar a apresentação desses autores ao público mexicano a um programa de publicação de traduções bancado pelos governos de Brasil e México.

"No ano passado, fizemos uma seção com os 25 autores jovens mais interessantes da América Latina. Não havia nenhum brasileiro e foi um grande erro que agora tentamos consertar", diz a organizadora Laura Niembro.

Além da programação brasileira, a FIL deste ano homenageará o Chile, com a presença, entre outros, de Antonio Skármeta, Hernán Rivera Letelier e Alberto Fuguet.

Em termos de formato, a Feira de Guadalajara mescla o que conhecemos como a Bienal do Livro e a Flip.

Além do imenso shopping center de livros, com stands gigantescos de editoras, há uma programação artística intensa. No total, são 16 auditórios com debates, conferências e leituras simultâneos.

A palestra de abertura deste ano ficará a cargo do norte-americano Jonathan Franzen ("Liberdade").

A feira, porém, não escapou de uma polêmica. Concedeu seu prêmio máximo a Alfredo Bryce Echenique e pretendia homenageá-lo no evento. Houve, porém, muitas críticas de outros autores porque o peruano foi acusado de plagiar artigos.

A pressão foi tanta que o escritor desistiu de ir, e a FIL entregou seu prêmio privadamente, na casa de Bryce Echenique, em Lima. (SC)


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