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Coleção apresenta cervejas do tipo ale no segundo volume
Modalidade ainda é pouco bebida no Brasil por causa do sabor amargo e da temperatura ideal de consumo
Com coloração que vai do dourado ao preto e bebida em temperatura mais alta, ela agrada ao paladar dos britânicos
Chega amanhã às bancas e livrarias de todo o Brasil o volume dois da Coleção Folha O Mundo da Cerveja.
O livro é dedicado às cervejas ale, grupo que reúne as bebidas de alta fermentação.
Elas são as antagonistas das cervejas lager, que dominam o mercado mundial em termos de volume e foram analisadas no livro que inaugurou a coleção.
As ales -cuja coloração varia do dourado brilhante ao quase preto- foram o tipo mais popular de cerveja até o século 19. A partir daí, com a ampla difusão das máquinas de refrigeração, as lager passaram a ganhar cada vez mais espaço.
As explicações contidas na obra vêm a calhar, já que as ales são ainda pouco populares no Brasil. Isso talvez ocorra porque as bebidas da classe costumam ter sabor mais amargo que o das campeãs de vendas locais.
Além disso, as ales costumam ser consumidas em temperaturas mais altas que as lagers, às vezes, até mesmo em temperatura ambiente.
O volume dois apresenta os diversos subgrupos de cervejas ale, tais como as belgas (incluídas as de abadia e trapistas), as ale negras (porter e stouts, de que a irlandesa Guinness constitui o exemplo mais famoso), as pale ales e as cervejas de trigo.
Apesar de pouco conhecidas no Brasil, as ales são populares nas ilhas britânicas. São, de fato, associadas à cultura do Reino Unido e da Irlanda, países em que são consumidas nos pubs, tradicionais pontos de encontro.
O volume dedicado às cervejas britânicas e irlandesas chega às bancas no dia 16 de dezembro.
As ales também são muito consumidas na Bélgica, cuja tradição cervejeira é apresentada no volume cinco da Coleção, nas bancas em 23 de dezembro.
