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Chaplin faz crítica ácida aos EUA no filme "Um Rei em Nova York"

Longa foi primeiro do ator e diretor após exílio na Europa para escapar de perseguição política

Comédia farsesca está no 14º livro-DVD da Coleção Folha, que chega às bancas no domingo, dia 16

DE SÃO PAULO

O filme "Um Rei em Nova York" está no volume 14 da Coleção Folha Charles Chaplin, que chega às bancas e livrarias no próximo domingo, dia 16 de dezembro.

Trata-se de uma comédia farsesca sobre um rei exilado nos Estados Unidos. Nas entrelinhas, o ator e diretor faz uma ácida crítica ao clima político do país nas décadas de 1940 e 1950.

Era um período de intensa patrulha anticomunista, perseguição política e desrespeito aos direitos civis. O inglês Chaplin foi uma das vítimas mais célebres do movimento conservador e arbitrário.

Em 1952, partiu para o exílio na Suíça para se livrar da perseguição ideológica que insistia em acusá-lo de agente do comunismo.

"Um Rei em Nova York", de 1957, é o primeiro trabalho do comediante depois de passado esse período.

Na trama, ele interpreta o rei Shahdov, um monarca que havia sido deposto em seu país por uma revolução e se torna exilado na cidade de Nova York.

Em sua primeira saída pelo país que o recebe, o rei descobre o rock e o cinemascope. Por meio desse recurso, Chaplin critica o culto às celebridades disseminado, à época, pela televisão.

Na segunda metade do filme, o rei vai a uma escola progressista, que investe no potencial particular, artístico e filosófico de cada aluno.

Lá, Shahdov conhece Rupert Macabee (Michael Chaplin, filho do ator), um menino de dez anos que tem e defende ideias esquerdistas.

Desse encontro, Chaplin se aproveita para atualizar o discurso contra o totalitarismo e as liberdades individuais, agora, em defesa de princípios democráticos.


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