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Onda sul-coreana conquista público caseiro e prêmios

DO CRÍTICO DA FOLHA

Park Chan-wook, Kim Ki-duk, Im Sang-soo, Lee Chang-dong, Bong Joon-ho e Hong Sang-soo não são apenas exemplos de nomes triplos a cujos filmes o público reagiu com choque antes mesmo de descobrir como pronunciá-los.

Todos representam, para o cinema global, a emergência de uma nova onda sul-coreana que despontou no fim dos anos 1990 e passou a década passada a criar surpresas e a colecionar prêmios nos principais festivais mundo afora.

Apesar de, daquela lista, apenas os filmes de Im Sang-soo ainda permanecerem conhecidos do público de mostras, outros títulos fascinantes dessa geração mereciam ter uma circulação mais ampla.

Para citar alguns exemplos: "Green Fish", "Peppermint Candy", "Oasis" e "Secret Sunshine", de Lee Chang-dong; "Uma Mulher Coreana" e "A Última Transa do Presidente", de Im Sang-soo, e a preciosa trilogia que revelou Hong Sang-soo, composta por "O Dia em que o Porco Caiu no Poço", "O Poder da Província de Kangwon" e "A Virgem Desnudada por Seus Celibatários".

A visibilidade autoral, projetada a partir dos festivais, só se tornou possível e ganhou peso sob o efeito de uma política de valorização do cinema local promovida pelos sul-coreanos, com estímulo à diversidade da produção e mecanismos de fomento à exibição.

O efeito mais imediato foi a popularização, que teve como vetor a valorização do cinema de gênero (terror, policiais e comédias), no qual se embutiram estéticas ousadas, com visual marcante e, muitas vezes, agressivo.

Nas bilheterias, o resultado ficou ainda mais evidente. Ao longo da década passada, nem mesmo os maiores "blockbusters" de Hollywood conseguiram superar o interesse do mercado pelos próprios filmes, que venceram, durante anos seguidos, a disputa.


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