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Filmes terão de driblar censura e render

DE PEQUIM

As parcerias entre Hollywood e a China ocorrem no momento em que aumentam as restrições para a produção de entretenimento no país, afirma Robert Cain, presidente da Pacific Bridge Pictures e há 20 anos atuando como consultor e produtor de projetos entre os EUA e países asiáticos. (FM)

Folha - A abertura do governo chinês a Hollywood ocorre num momento em que a censura restringe produções estrangeiras, principalmente na TV. Como explicar isso?
Robert Cain - As regras que estão impondo não almejam apenas o entretenimento estrangeiro como também aumentam as restrições sobre o que os produtores locais podem fazer. É uma contradição, porque está cada vez mais difícil criar produtos de entretenimento na China.

Qual o impacto das restrições nos roteiros das coproduções?
É um grande desafio desenvolver um roteiro que possa satisfazer não apenas as exigências de coprodução que a China tem como também as restrições da censura e ainda ser um sucesso comercial local e internacional. É complicado. E há poucos roteiristas na China que podem escrever filmes competitivos.

Qual é a importância da ampliação da cota de filmes estrangeiros de 20 para 34, mesmo sendo 14 produções adicionais em 3D?
Mostra que a China deseja cumprir com suas obrigações do acordo [de aumentar o número de produções estrangeiras] com a Organização Mundial do Comércio. Isso traz mais competição ao mercado e, teoricamente, mais faturamento em bilheteria.


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