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Ilustrada

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Crítica Animação

Cativante no início, longa perde fôlego na corrida atrás de um desfecho feliz

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA”

Inevitável avaliar "Detona Ralph" sem classificá-lo como "bom". Porque começa "ótimo" e termina "regular".

Os ecos de "Toy Story" e "Monstros S.A." são tão fortes que a primeira impressão é a de se estar diante de uma animação tão boa quanto essas. E a qualidade se sustenta durante quase uma hora.

Depois, tudo fica fofinho demais, tanto no visual como no desfecho. Falta brilho para injetar uma grande sacada no obrigatório final feliz.

Na trama, personagens de videogames têm vida própria numa organizada sociedade que funciona logo depois do momento em que as máquinas são desligadas.

Eles enfrentam agruras iguais às das pessoas, como lidar com altos e baixos no emprego, crises de depressão e problemas de relacionamento com os outros.

O herói do filme, Ralph, na verdade não tem nada de herói. É o vilão de seu jogo e não aguenta mais não ser apreciado por seus pares.

Acaba invadindo outros games e, como todo protagonista que se sente deslocado no mundo, é incompreendido e as confusões começam.

"Detona Ralph" é esteticamente agradável e tem um roteiro que não chateia os adultos na plateia -mas às vezes fica além da compreensão para as crianças menores.

Poderia ser melhor.


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