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Foco

Mostra com obras de Zanini de Zanine termina na quinta

DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Se conviver com gigantes inibisse a criatividade de Zanini de Zanine, 34, seria possível que ele tivesse escolhido uma carreira burocrática para seguir. Filho de Zanine Caldas (1919-2001), um dos mais respeitados arquitetos brasileiros, após a morte do pai, passou a conviver com outro colosso, o arquiteto e designer Sergio Rodrigues, de quem foi estagiário. "Foi como se um preenchesse a ausência do outro", disse à Folha.

Ao aspecto afetivo da convivência se juntaram referências artísticas que serviram de alicerce para a sua carreira. Alguns pontos luminosos desse trabalho estão em cartaz até quinta em São Paulo.

Cadeiras, mesas e luminárias compõem um conjunto harmonioso, dado o traço autoral, e ao mesmo tempo instigante, seja pelas formas ou pelos materiais usados.

Como o da cadeira feita com sobras de chapas de ferro da Casa da Moeda -moedinhas de dez centavos, no caso. "Descobri por acaso que esse material era descartado e arrisquei produzir algo."

Zanine já expôs nas principais feiras e salões de design do mundo, como a de Milão, na Itália. Naquele país, ele tem suas peças endossadas pela Cappellini, uma das principais grifes do ramo.

"O bom momento econômico do Brasil foi fundamental para despertar a atenção do mercado de design internacional", diz ele, que é exposto lá fora junto a nomes como os irmãos Campana e o próprio Sergio Rodrigues.

A mostra segue para Curitiba, onde será apresentada no Museu Oscar Niemeyer.


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