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Crítica

Obra-prima, "Era uma Vez no Oeste" é surpresa para espectador

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Certos filmes são intrigantes. Digamos, "Lincoln". Numa era em que o (grande) público não suporta senão a rapidez, a velocidade, pois isso é que lhe é vendido sempre, Spielberg troca as bolas e faz um filme sobre a palavra, sobre a ação política, em que a ação é mínima.

Da mesma forma, "Era uma Vez no Oeste" (TC Cult, 5h), visto hoje, é uma surpresa para o espectador. O que é isso? Um faroeste? Mas antes do primeiro tiroteio não há nada, literalmente nada, senão uns 20 minutos de uns pistoleiros tomando posição e olhando uns para os outros.

Porque para Sergio Leone, o italiano, o faroeste é também uma ópera. Seus tempos não precisam ser corridos como o galope de um cavalo. Obra-prima, claro, pois pura invenção.


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