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Cuidados ajudam a livrar casa de invasão

Pragas se beneficiam com calor e oferta de alimento; confira o que fazer

Para prevenção e combate há desde soluções caseiras até serviço especializado de desinsetização

A revoada de aleluias ou siriris, nome da forma alada dos cupins, já pôde ser vista em alguns pontos de São Paulo nesta semana. Comum às temperaturas mais altas, ela serve de alerta para um cenário que se aproxima: a proliferação das pragas urbanas.

Segundo especialistas, essa época é a ideal para medidas de prevenção contra as pragas, que se proliferam com o calor. Os cuidados incluem desde medidas caseiras à contratação de serviço de desinsetização.

De caráter preventivo e corretivo (quando atestada a ocorrência), ele visa a espantar, principalmente, baratas e formigas, assim como evitar o aparecimento de outros insetos como percevejos, moscas, traças, vespas e carrapatos. Aranhas e escorpiões também são alvos.

Sérgio Bocalini, vice-presidente da Aprag, associação paulista que reúne empresas controladoras de pragas, recomenda ao menos três aplicações por ano para combater o problema e monitorar.

Não existe nenhuma lei que obrigue a desinsetização em prédios ou residências, conforme Fernando Fornícola, diretor da Aabic (associação das administradoras de condomínios de São Paulo).

Segundo ele, os administradores são responsáveis pelas áreas comuns, e os proprietários, pelos apartamentos. Ele estima que 75% dos condomínios façam o controle de pragas na capital.

O edifício Nova Pompeia, na zona oeste, fez, em meados de agosto, a limpeza da caixa d'água e a desinsetização das áreas comuns. A ação ocorre uma vez ao ano. "Se constatamos algo diferente, contratamos o serviço extra. No verão, por exemplo, a barata é terrível e ficamos atentos", diz o zelador Adilson Silva.

Antes de contratar o serviço especializado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) orienta verificar o registro da empresa e do técnico responsável.

O primeiro passo para a desinsetização é uma visita ao local para avaliação e escolha do método a ser utilizado. A equipe identifica as pragas, mede o nível de infestação e avalia as características do imóvel e dos moradores.

CONTRA-ATAQUE

O inseticida em gel, usado contra baratas e formigas, hoje é o mais seguro e não exige a saída do morador do imóvel, diz Bocalini. Nas demais modalidades, como a pulverização com líquido, os moradores devem deixar o local.

A médica Claudia Marra decidiu fazer a desinsetização quando notou a presença constante de formigas no banheiro e na cozinha. "Tentamos alguns inseticidas. Parece que resolve na hora, mas o problema continua".

No caso de cupins e ratos, há métodos específicos para combatê-los. Pombos, morcegos e urubus exigem manejo ambiental, pois são protegidos por lei e não podem ser mortos. O tratamento inclui repelentes e barreiras físicas.


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