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Imóveis

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Questões

1 - As construtoras estão vendendo bem? Como está o estoque?
As vendas de imóveis novos (até 36 meses após o lançamento) na cidade de São Paulo caíram 41,4% --para 7.982 unidades-- nos cinco primeiros meses do ano em comparação com esse período em 2013, segundo o Secovi-SP. São as menores desde 2004. A oferta de imóveis atinge 19.982 unidades, maior valor para maio desde 2005, quando era de 20.788.

2 - Se as vendas estão devagar, como estão os preços?
Ainda sobem, mas com menos intensidade. O metro quadrado dos lançamentos na capital paulista passou de R$ 7.967 em 2013 para R$ 9.167 (média em 2014) --alta de 15%, segundo a Geoimovel. A variação anual de preços em março (de imóveis financiados, usados ou novos) foi de 9,6% na média de 11 regiões metropolitanas, segundo o Banco Central.

3 - É um bom momento para comprar imóvel? Consigo descontos?
O momento é bom para pechinchar e essa dica vale principalmente para os imóveis em estoque, como aqueles em fase final de obra ou recém-entregues. Como eles geram custos para as incorporadoras depois de entregues --como com pagamento de IPTU, manutenção e condomínio--, elas tendem a abrir mão de parte da margem de lucro para vendê-los logo.

4 - O Plano Diretor vai afetar os preços? Quando?
As construtoras estimam uma alta de preços forte nos miolos de bairros, onde a altura deverá ser limitada a 28 metros na maioria dos distritos, o que gera um aumento dos custos de construção. O aumento na taxa de outorga onerosa, paga às construtoras para erguer acima do limite básico permitido, também pode elevar em até 5% os preços de 70% dos imóveis, segundo o Secovi-SP. Os efeitos do plano devem começar a ser sentidos no fim do ano que vem.

5 - Se os estoques dos prontos estão altos, a diferença de preço do imóvel na planta e do pronto se reduz?
Isso varia conforme o empreendimento e a região, mas, em regra, sim. Normalmente um imóvel na planta é mais barato que um equivalente já erguido, mas, quando o estoque dos prontos está elevado, as incorporadoras podem trabalhar com promoções. Um lançamento leva cerca de três anos para ficar pronto e não há urgência na venda. Descontos são incomuns e estão mais atrelados a uma entrada grande.

6 - Como está o mercado de usados?
O mercado de usados também apresenta queda nas vendas. De acordo com a Abecip, foram financiadas 108 mil unidades no primeiro semestre no país, uma queda de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os preços desaceleram em São Paulo e na maior parte do Brasil.

7 - E o mercado de salas comerciais?
O estoque de salas está bastante elevado na capital paulista, com alto índice de escritórios vagos. Por isso, salvo em localizações muito boas ou em regiões com pouca oferta, o investimento em salas não é indicado como uma boa oportunidade de rentabilidade.

8 - No caso de investimento, há perspectiva de valorização?
A estimativa é que os valores, na média, cresçam pouco acima da inflação da construção civil, que acumula elevação de cerca de 8% em 12 meses. É sempre preciso analisar caso a caso, mas, de forma geral, o investimento em imóveis é hoje mais uma boa reserva de valor do que uma chance de ganhos muito altos.


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