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Divorciados sócios de empresas prosperam ao manter parceria

Comunicação e respeito mútuo são essenciais, diz especialista

BRYAN BORZYKOWSKI DO “NEW YORK TIMES”

Casados em 1998, os advogados Agostinho Ribeiro e Valerie Calistro tiveram que tomar uma decisão crucial em 2006, quando se divorciaram: ou continuavam operando juntos seu escritório de advocacia em Danbury, Connecticut, em sociedade, ou decidiriam que um deles teria que deixar a empresa.

Contrariando até os próprios advogados, escolheram a primeira opção.

Com 3,7 milhões de empresas controladas por sociedades entre marido e mulher nos EUA, segundo o censo americano, e o alto número de divórcios no país, situações como essa são bem mais comuns do que se imagina.

Seis anos depois de assinar os papéis que selaram a separação, os sócios dizem que hoje trabalham normalmente juntos e que a empresa está em boa situação.

O respeito mútuo do casal serve de exemplo para muitos outros casos, na opinião de Ivan Lansberg, cofundador e sócio sênior da Lansberg Gersick & Associates, consultoria em New Haven, Connecticut, que assessora companhias familiares.

"É preciso saber se pôr no lugar do outro e compreender o que ele está passando."

AJUDA PROFISSIONAL

Ao contrário da maioria dos ex-cônjuges, os que continuam sócios precisam se ver regularmente depois que o divórcio é assinado, o que pode ser um bom motivo para buscar ajuda profissional.

Terri Allen e o marido, proprietários de um escritório de contabilidade em Toronto, no Canadá, mal conseguiam se comunicar quando se separaram, em 2010.

O casal decidiu então recorrer a um terapeuta. "O tratamento nos ajudou a falar um com o outro de maneira calma e racional", diz Terri.

COMUNICAÇÃO

A maioria dos sócios de empreendimentos assina um contrato que determina o destino da empresa caso um deles decida vender a sua parte, mas isso nem sempre acontece com os casais.

Além de ressaltar a necessidade do contrato, Lansberg afirma que é preciso ser franco e conversar pessoalmente sobre a separação com os funcionários, que podem se sentir traídos e preocupados com seus empregos.

"Se as pessoas descobrirem por outras fontes, sentirão que não merecem a confiança", diz. Para o consultor, é importante que todos saibam que os problemas estão sendo resolvidos e que a companhia não será afetada.


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