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Leilão de energia eólica terá regras mais rígidas

DE BRASÍLIA

Os próximos leilões para a contratação de energia eólica devem ter regras mais rígidas aos participantes.

O governo pretende impor a essas usinas a responsabilidade de escoar toda a energia produzida. Também será alterado o cálculo sobre o volume de energia disponível para a venda.

Hoje, nos leilões, essas empresas garantem 50% de chance de que conseguirão entregar a quantidade de energia acordada. Devido ao regime de ventos, nem sempre essa meta é atingida.

Na nova regra, as empresas terão de garantir no mínimo 90% da geração. Ou seja, elas terão de limitar a 10% o risco de não entregar toda a energia vendida.

Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), as mudanças estão em fase final de estudo e devem ser implementadas nos próximos leilões, neste ano.

"Contratamos um produto de maior qualidade. Tenho mais certeza de que estou comprando uma energia que será, de fato, entregue pela geradora eólica", disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

A EPE admite que a mudança pode encarecer esse tipo de energia. O preço deve subir devido ao aumento das dificuldades agora impostas e pelo menor número de participantes do leilão, que será mais restritivo.


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