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Petroleira é aposta para desatar nó do grupo

DE BRASÍLIA

Se a operação para dar fôlego à OGX der certo, Eike espera não só levantar o ânimo dos investidores de sua petroleira mas começar a desatar o nó de seus outros negócios.

O plano de reforço às operações da OGX vem sendo gestado desde o fim de 2012, mas ganhou fôlego adicional com a entrada do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, nos negócios de Eike.

Em março, o banco firmou parceria com a EBX, holding controladora das empresas X, na qual oferece consultoria e linhas de crédito.

A remuneração da equipe do BTG, que destacou cerca de 30 profissionais, será feita a partir de um percentual da valorização das ações do grupo de Eike.

Se conseguirem tirar a OGX do atoleiro, os executivos esperam trazer, enfim, boas notícias ao mercado e abrir espaço para que os investidores vejam valor em projetos considerados sólidos, como a companhia de energia MPX e o porto do Açu, no Rio.

A derrocada da petroleira, que descobriu menos petróleo do que previa, causou efeito cascata no império X, derrubando a cotação de todas as empresas do grupo.

Dos R$ 54 bilhões que Eike ostentava na Bolsa em maio do ano passado, quase R$ 40 bilhões evaporaram.

A lógica da operação é tão simples quanto de difícil execução: com mais projetos de exploração, a petroleira OGX pode fazer novas encomendas ao estaleiro OSX, que, com carteira de pedidos revigorada, transmite ao mercado sinais de que o projeto do Açu, onde está localizado, começa a decolar.

Para reerguer o estaleiro, o caminho ideal, na visão de Eike, seria assumir contratos de plataformas e equipamentos para a Petrobras.

A estatal até o momento, no entanto, só se mostrou disposta a negociar o uso do porto como opção de escoamento da produção do pré-sal. (RA)


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