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Gasto com celebração deve prever folga de 20%

Excedente é recomendado para surpresas, como convidados extras

Noivos também devem evitar prestações pendentes; quitação até a festa ajuda a mensurar as despesas

MARIA PAULA AUTRAN DE SÃO PAULO

Fazer um orçamento e estabelecer prioridades é fundamental na hora de pensar em casamento, mas os especialistas recomendam prever uma margem de 20% além do que se deseja gastar para surpresas, como convidados extras de última hora.

Além disso, é importante não deixar prestações pendentes para depois da festa, diz o educador financeiro Marcos Silvestre. Se ficar algo para frente, deve ser relacionado à viagem de lua de mel ou à casa, não ao evento.

Pagar tudo até o dia da cerimônia ajuda a mensurar melhor as despesas e o valor atribuído àquele sonho, diz o consultor. "O casamento é quase pura emoção, o que dificulta o equilíbrio financeiro, que pressupõe racionalidade", alerta.

PAPEL

Quando os números estão no papel, fica mais fácil fazer escolhas. "Toda a decisão que faça o casal realmente feliz é válida. Se os noivos querem fazer uma lua de mel de 30 dias e depois não se importam em sentar em caixas de uva em casa, está tudo bem", afirma Silvestre.

Fazer comparações também pode ajudar a dimensionar racionalmente quanto custará a festa. "O valor pode ser equivalente a 50% da casa própria. Então, o casal poderia diminuir tudo pela metade e segurar um pouco de verba para comprar a moradia", sugere o educador financeiro Mauro Calil.

EQUILÍBRIO

Calil ressalta que é preciso equilibrar sonho e realidade financeira. Pensar em pegar um empréstimo para o casamento, por exemplo, é o primeiro sinal de que "aquela festa não é para você", diz.

A educadora financeira Cássia D'Aquino lembra que é preciso manter o senso crítico e estar no controle da situação. "As pessoas querem viver um momento inesquecível e não se dão conta de que o casamento começa depois da festa", diz.

"É preciso avaliar quanto vale a pena comprometer para atender às expectativas."


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