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Mercado pede retirada de IOF para estrangeiro

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

O dólar à vista iniciou junho a R$ 2,1357, estável em relação a sexta (-0,07%), mas ainda na maior cotação desde maio de 2009.

A cotação do dólar comercial cedeu ontem 0,74% e voltou a R$ 2,127.

De um lado, a recuperação dos EUA eleva as taxas de juros americanas (os títulos de dez anos da dívida pública pagam juros de 2,134% --0,5 ponto acima do 1,631% de 1º de maio) e pressiona a desvalorização das moedas emergentes.

De outro, o resultado fraco da economia brasileira, a corrosão da renda pela inflação e a piora nas contas externas reduzem a atratividade do país.

Nem o leilão de títulos cambiais da massa falida do Banco Econômico, previsto para hoje, deve ter fôlego para inverter a trajetória. "Esses títulos deverão ir para os fundos cambiais e não para quem tem necessidade de proteção cambial", disse Sidnei Nehme, diretor da NGO.

"Em uma semana, mudou todo o cenário: o PIB decepcionou e o BC subiu os juros acima do esperado. O mercado precisa de um tempo para chegar a novos consensos", diz André Perfeito, da Gradual.

O patamar fez o mercado começar a pressionar o governo a reduzir o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6% para estrangeiros que investirem em renda fixa.

O objetivo é estimular a entrada de divisas, aliviando a pressão na inflação.


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