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Veja quando mudará a regra da poupança

CAROLINA MATOS MARIA PAULA AUTRAN DE SÃO PAULO

Se o ciclo de alta de juros continuar, como apostam os economistas, e a taxa Selic subir dos atuais 8% ao ano para mais de 8,5% ao ano, a poupança voltará para a regra antiga e passará a ter rendimento maior que o atual.

Com o juro de hoje, a caderneta rende 0,455% ao mês (ou 5,6% ao ano), o equivalente a 70% da Selic mais Taxa Referencial (TR), atualmente zerada.

A regra vale para os depósitos realizados a partir de 4 de maio do ano passado e permanece vigente até o juro básico chegar a 8,5% ao ano.

Acima desse valor, volta a regra antiga: remuneração de 0,50% ao mês (ou 6,17% ao ano) mais a TR, que deve deixar de ser zero nesse cenário.

Mesmo com a rentabilidade atual, a caderneta paga mais que a maioria dos fundos de renda fixa considerando o ganho líquido mensal, descontados impostos e taxas, segundo dados da Anefac (associação dos executivos de finanças).

A principal vantagem da poupança é a isenção de Impostos de Renda, cuja alíquota varia de 15% a 22,5% sobre o rendimento dos fundos conforme o prazo de resgate.

Além disso, é possível sacar dinheiro da caderneta a qualquer momento sem pagamento de nenhuma penalidade --o que pode ocorrer nos fundos de investimento.

Mas vale destacar que mesmo a rentabilidade da poupança antiga tem perdido para a inflação oficial (IPCA), que ficou em 0,55% em abril.

"Por isso, a poupança não é indicada para aplicações de longo prazo, como para a aposentadoria", diz o planejador financeiro Valter Police. "Neste caso, o melhor é buscar um investimento com elementos de renda variável, com maior potencial de ganho [como fundos de ações]."

Captação líquida da poupança bate recorde
folha.com/no1290807


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