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Petrobras estuda obter participação acima de 30% em leilão do pré-sal

Pela regra da partilha, estatal tem que ser a operadora nos campos de alta profundidade

Empresa quer vender ativos no Peru, como parte do programa de aumentar caixa para investir e pagar dívidas

MARIANA SALLOWICZ (DENISE LUNA) DO RIO

A Petrobras estuda participar do leilão de partilha do pré-sal brasileiro, considerado de baixo risco, com mais do que os 30% da sua participação obrigatória.

A presidente da companhia, Graça Foster, afirmou ontem que busca sócios para trabalhar os 70% restantes.

"Queremos buscar parceiros relevantes para poder atuar conosco num consórcio", disse após palestra com executivos.

O leilão ocorrerá em outubro pelo sistema de partilha, no qual a estatal deverá ser sempre a operadora, independente de qual consórcio saia vencedor.

O modelo foi implantado no país em 2010, para vigorar apenas nos leilões do pré-sal.

Graça Foster afirmou que o percentual com que a Petrobras pretende atuar além do que é obrigatório não está definido.

Será oferecida na licitação o campo gigante de Libra, na bacia de Santos, reservatório que pode conter entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo.

A executiva disse que a soma de reservas provadas e volumes potencialmente recuperáveis da Petrobras é de 31,5 bilhões de barris.

GÁS

Sobre a 12ª rodada de licitações, dedicada somente a gás natural convencional e não convencional, afirmou que a companhia irá atuar de forma seletiva e focada.

"Nós estamos estruturando um grande projeto de monetização para a potencial descoberta do gás", afirmou.

A Petrobras também irá buscar parceiros nesse leilão, previsto para novembro.

desinvestimentos

Sobre o plano de desinvestimentos da companhia, disse para os executivos que serão divulgados nas próximas semanas bons resultados do programa deste ano.

A Folha apurou que a Petrobras planeja se desfazer de bens no Peru, onde está desde 1996 e produz cerca de 16 mil barris diários de petróleo.

A empresa possui cinco blocos no país e produz em apenas um.

A Petrobras tentou o mesmo na Argentina, mas o plano não foi adiante porque a operação de venda não foi aprovada pela sua diretoria.

A meta de captação líquida da empresa em 2013 é de US$ 20 bilhões. Até o momento, foram captados de R$ 19,2 bilhões, sendo que foram pagas dívidas mais caras no valor de US$ 7,8 bilhões.

Por essa conta, ainda seria necessária a captação de US$ 12,2 bilhões neste ano.


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