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Varejo dos EUA surpreende e Bolsas recuperam perdas

Dow Jones sobe 1,2%, e Bovespa, 2,5%; em Tóquio, mercado destoa, com queda de 6,4%

ANDERSON FIGO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Bolsa americana teve um pregão de recuperação ontem, o que se refletiu no mercado brasileiro. Ao contrários dos dias anteriores, dados da maior economia mundial estiveram no foco, e não os próximos passos do BC dos EUA.

O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, fechou em alta de 1,2%, depois de três dias de queda.

A alta foi estimulada pelos dados do varejo, que mostraram um consumidor mais disposto a gastar do que esperavam analistas. O setor cresceu 0,6% em maio, ante avanço de 0,1% no mês anterior.

As vendas do varejo são importante indicador porque a economia americana é bastante dependente do gasto do consumidor --ele representa cerca de dois terços do PIB.

Outro fator que animou é que o número de pedidos de auxílio-desemprego recuou.

A reação dos mercados ontem foi um contraste com a retração dos dias anteriores, em que pesou a preocupação de que o Fed (o banco central dos EUA) vai começar a retirar ainda neste ano os estímulos à economia.

A retirada, já sinalizada por Ben Bernanke (presidente do Fed), se deve ao fato de os EUA apresentarem sinais mais sólidos de retomada, como mostram os dados de ontem.

Porém, no pregão de ontem, segundo analistas, pesaram mais os sinais econômicos positivos que as preocupações futuras. Nem mesmo o dia negativo da Bolsa de Tóquio, com queda de 6,4%, tirou o ânimo de investidores.

No Brasil, a reação americana também colaborou para o dia positivo da Bolsa.

Depois de cair 7% em quatro dias, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações do país, subiu 2,51%.

Para Elad Revi, analista da Spinelli Corretora, a queda da Bolsa nos últimos dias foi exagerada e, por isso, o mercado deve ter recuperação até o início da semana que vem.

"A Bovespa tem caído mais do que os pares externos porque os estrangeiros estão considerando a deterioração da economia brasileira, evidenciada pela ameaça da agência de classificação de risco S&P de rebaixar a nota."


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