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Melhora de humor de investidor externo estimula alta do real

Dólar recuou 0,45% ante o real, um dia após a retirada de IOF do mercado futuro

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um dia depois da retirada do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) do mercado futuro de dólar, a moeda americana perdeu força ontem ante o real.

No entanto, segundo economistas, a desvalorização da divisa dos Estados Unidos se deveu mais à melhora de humor no exterior que à retirada do tributo.

O dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, caiu 0,45%, cotado a R$ 2,140 na venda, e o dólar comercial, utilizado no comércio exterior, caiu 0,97%, para R$ 2,133.

A medida anunciada anteontem pelo governo ocorreu depois de o dólar atingir seu maior valor em quatro anos. Com a isenção, a ideia é atrair mais recursos externos para o mercado brasileiro, o que empurraria para baixo o preço da moeda americana em relação ao real.

Clyde Wardle e Marjorie Hernandez, economistas do HSBC, destacam que a decisão evidencia o comprometimento do governo em controlar o câmbio. "Esperamos que a política cambial brasileira dê mais suporte à estabilidade do real em relação aos seus pares no curto prazo."

Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, porém, diz que, apesar da medida em relação ao IOF, os investidores permanecem "em alerta."

"Mesmo que o corte do imposto torne a aplicação no Brasil mais atraente, os estrangeiros têm receio de investir em um mercado de risco, em que o governo pode interferir a qualquer momento", afirma Galhardo.

De qualquer forma, na avaliação do especialista, a retirada do tributo deve aliviar o mercado de câmbio por mais alguns dias.

"O corte do IOF poderia ter mais efeito se tivesse sido anunciado antes. Mesmo assim, o dólar deve se manter em queda no curto prazo."

Outros países emergentes, como Índia, Polônia e Tailândia, também estão sofrendo pressão no câmbio.


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