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Investidor de Bolsa deve ter sangue frio

Mercado brasileiro tem a maior queda entre emergentes; especialistas recomendam cautela na hora de vender ação

Horizonte do investimento deve ser de longo prazo, no mínimo três anos, afirmam analistas

CAROLINA MATOS DE SÃO PAULO

A queda de 19% no ano do principal índice da Bolsa brasileira preocupa os investidores de ações --especialmente os pequenos, com menos acesso que os grandes a dados econômicos e sobre a situação financeira de empresas para basear suas apostas.

Diante do mau desempenho do mercado acionário local --que acumula a maior queda em 2013 entre dez países emergentes, como México, Rússia e África do Sul--, é preciso manter o sangue frio para evitar prejuízo.

Isso porque só perde dinheiro efetivamente quem vende uma ação por um preço menor do que o pago na compra. Assim, mesmo que o papel se desvalorize na Bolsa, se for mantido pelo investidor, não haverá prejuízo.

Além disso, com o tempo, a ação pode voltar a subir, com possibilidade de lucro para o aplicador caso seja vendida na alta, a um valor maior que o de compra.

"A Bolsa tem de ser vista como um investimento de longo prazo --pelo menos três anos", afirma o educador financeiro Mauro Calil. "Em um período longo, as ações podem se recuperar de eventuais perdas pelo caminho."

Para quem quer entrar na Bolsa, o nível baixo atual pode ser visto como uma boa oportunidade, com ações baratas e, portanto, com potencial de valorização.

O investidor precisa avaliar, porém, se tem perfil para suportar as oscilações do mercado. "Se a pessoa fica arrasada quando olha o saldo de investimentos e verifica que está um pouco abaixo do que antes, certamente não tem perfil para arriscar muito", diz o planejador financeiro Valter Police.


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