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Cartão pré-pago e dinheiro vivo são opções mais baratas

Modalidades têm a menor alíquota de IOF, de 0,38%; no cartão de crédito, taxa é de 6,38% e há o risco cambial

Com papel-moeda e pré-pago, câmbio é definido na hora da compra; cheque-viagem tem baixa aceitação

DANIELLE BRANT COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para levar dólares ao exterior, as opções mais baratas são dinheiro vivo e cartão pré-pago --modalidades com a menor alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): 0,38%.

O cartão de crédito é a alternativa mais cara, com IOF de 6,38% (veja custos detalhados no quadro acima).

Jurandir Macedo, consultor de finanças pessoais do Itaú, diz que o dinheiro em espécie e o cartão pré-pago têm ainda a vantagem de o preço do dólar ser definido no momento da compra.

No caso do cartão de crédito, vale a cotação na data do pagamento da fatura.

PEQUENOS GASTOS

O dinheiro vivo é importante para os gastos do dia a dia, como refeição e transporte, segundo o educador financeiro Mauro Calil.

O risco de perder as notas, porém, é apontado como desvantagem por Nelson Gasparian, diretor da casa de câmbio Cotação. "Se há perda ou roubo, o turista não consegue reaver o dinheiro", diz.

O cheque-viagem (também chamado de "traveler's check") substitui o dinheiro vivo e pode ser reembolsado em caso de perda ou roubo. Se o turista volta com cheques, porém, pode perder no câmbio na hora de tentar revendê-los.

"O cheque também tem menos aceitação que o dinheiro e o cartão pré-pago nos estabelecimentos comerciais", diz Alexandre Fialho, também diretor da Cotação.

Em alguns países, pode haver cobrança de taxa para aceitação do cheque-viagem.

O cartão pré-pago e o cartão de crédito podem ser bloqueados em caso de roubo ou perda. Nessa circunstância, um novo cartão com o saldo remanescente será enviado ao cliente.

Vale lembrar que saques feitos no exterior nos cartões também podem ser taxados, em valores em torno de US$ 2,50 ou € 2,50 por operação, dependendo da moeda e do cartão, afirma Gasparian.

Quanto ao cartão de crédito, Ricardo Humberto Rocha, economista da FIA (Fundação Instituto de Administração, entidade privada ligada à USP), diz que o problema vai além do IOF e das taxas.

"O cartão dá um poder de compra que o turista não tem. O débito é mais inteligente, porque ele limita os gastos."


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