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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Fabricante de maquinário agrícola investe R$ 250 mi

Depois de desistir de construir uma planta na Argentina e de cancelar uma parceria com uma empresa do país vizinho, a fabricante de maquinário agrícola Stara optou por ampliar duas de suas três unidades brasileiras.

Com R$ 250 milhões em investimentos, a companhia gaúcha começará a produzir tratores na fábrica da cidade de Não-Me-Toque e aumentará a linha de componentes da unidade de Santa Rosa.

A empresa já havia iniciado as obras no exterior e aportado cerca de R$ 5 milhões.

"Foi dinheiro colocado no ralo", diz Gilson Trennepohl, presidente da empresa.

O projeto inicial incluía a instalação naquele país e a produção de tratores no Brasil, após a argentina Pauny transferir sua tecnologia.

Com as dificuldades diante do protecionismo do governo Kirchner, os planos foram alterados. Agora, a fabricação será viabilizada por meio de uma parceria com um grupo italiano.

Hoje a Stara não produz tratores. Ela trabalha com niveladores de solo, pulverizadores e plantadoras, entre outros equipamentos.

A previsão da empresa é ter capacidade para 8.000 tratores por ano até 2017 e alcançar R$ 2,2 bilhões em faturamento. Em 2012, a receita foi de R$ 695 milhões e a produção, de 18 mil máquinas.

A ampliação de fábricas em um período de instabilidade econômica é preocupante, segundo Trennepohl, mas o projeto não pode ser adiado, diz.

"As europeias e norte-americanas estão se posicionando de modo mais forte no Brasil. Se não nos expandirmos, seremos engolidos."

A empresa também está se preparando para abrir seu capital, o que deve ocorrer entre 2015 e 2016.

R$ 695 milhões
foi o faturamento em 2012

680
é o número de funcionários

Aportes de laboratórios somam R$ 400 milhões em 2013

Confiantes na demanda do setor de saúde, grandes laboratórios planejam investir na compra de equipamentos e na inauguração de unidades ainda neste ano.

No Hermes Pardini, serão gastos R$ 46 milhões com quatro novos laboratórios em São Paulo, com a marca Digimagem, e outros quatro na região metropolitana de Belo Horizonte, onde 13 pontos são recém-inaugurados.

A empresa diz que os recursos acompanham a alta do setor, em torno de 6% ao ano, e do próprio Pardini (13% acumulado no quadrimestre).

A Alta Excelência Diagnóstica, marca de luxo do grupo Dasa, separou R$ 35 milhões para 2013. O Delboni Auriemo, da mesma companhia, investirá R$ 40 milhões.

Na área de automação laboratorial, o grupo Dasa destinou R$ 19 milhões para uma esteira mecânica que transporta amostras e aumenta a produtividade.

Hoje disponível em um laboratório da marca Sérgio Franco, no Rio, deve ser adotado em outros locais. "Com o sistema, poderemos diminuir em 40% o prazo para resultado de exames", diz Cláudio Pereira, diretor do Dasa.

O Grupo Fleury aplicará R$ 280 milhões para aumentar 20% de sua área, tanto na criação de unidades quanto na ampliação de algumas existentes, até o início de 2014.

"A empresa tem crescido mais de 10% nos últimos três anos, afirma João Patah, diretor do Fleury.

CHEQUES DEVOLVIDOS

O total de cheques sem fundos caiu em maio na comparação com o mês anterior, de acordo com a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço de Proteção ao Crédito.

Foram devolvidos no período 1,52 milhão de folhas de cheques. O montante é 1% inferior em relação ao total de 1,54 milhão de abril.

Apesar da queda, quando se avalia o volume de cheques devolvidos ante o total de folhas movimentadas, o percentual de maio cresceu. Os cheques sem fundos representaram 2,11% dos 72,3 milhões de folhas que circularam. Em abril, era 2,04%.

"A oscilação tem sido a marca do indicador de cheques devolvidos e é provável que esse sobe e desce continue", diz Flávio Calife, economista da Boa Vista.

sem rumo

O setor de turismo está dividido sobre a expectativa de viagens para a temporada de inverno. De 361 agências e operadoras ouvidas, 36,6% dizem acreditar que a movimentação de turistas em julho será maior ante 2012.

Outras 31,6% preveem estabilidade e 31,8% acreditam em queda, segundo estudo do Sindetur-SP (sindicato do setor). Destinos internacionais estão entre os preferidos.

"Essas compras são feitas com antecedência e muitas foram contratadas quando o dólar estava mais baixo", diz Marciano Freire, do Ipeturis, que fez o estudo.

apreço pela VELOCIDADE

Os brasileiros e os russos são os mais dispostos a pagar valores maiores para ter acesso à internet 4G, segundo levantamento da Accenture.

A pesquisa, que ouviu 30,9 mil pessoas, mostra que 83% dos entrevistados nesses dois países não se importariam em arcar com maiores custos.

Em países emergentes, a média é de 76%. Nos desenvolvidos, de 57%.


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