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Centrais farão paralisações em 11 de julho

CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

Trabalhadores ligados a pelo menos 15 categorias profissionais ameaçam parar no dia 11 de julho, data definida pelas centrais sindicais para fazer greves, paralisações e passeatas em todo o país.

A decisão foi tomada em encontro ontem em São Paulo com dirigentes de oito centrais sindicais e do MST. Hoje, eles pedirão em audiência com a presidente Dilma Rousseff que a pauta entregue ao governo seja discutida.

É consenso entre as centrais pedir melhorias no transporte e mais investimento em saúde e educação, além da redução da jornada para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário (veja quadro nesta página).

"O que motivou a população a ir às ruas foi a revogação do aumento da tarifa do transporte coletivo", diz Vagner Freitas, da CUT. "Concordamos que tem de ser subsidiado, mas isso não pode impedir investimentos em saúde, educação, segurança e transporte de qualidade."

Para Ricardo Patah, da UGT (União Geral dos Trabalhadores), as bandeiras dos estudantes nos protestos são defendidas "há muito tempo" por centrais e movimentos sociais, mas reclamou da "falta de diálogo com o governo".

Segundo Paulo Pereira da Silva, da Força, apesar de não haver consenso para incluir a inflação na pauta do dia 11, serão pedidas mudanças na política econômica federal.

"Ninguém aguenta mais. A classe média tem tratamento na saúde pior que o SUS", afirma Antonio Neto, da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), uma das três centrais que, apesar de não ter representatividade reconhecida pelos critérios do governo, integrará os protestos, assim como a CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) e a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).

José Maria de Almeida, da Conlutas, diz que as manifestações que estavam marcadas para hoje e amanhã com sindicatos ligados à central estão mantidas. "É uma preparação para o dia 11."


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