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PIB permanece abaixo do desejado, diz Ipea

MARIANA SALLOWICZ DO RIO

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, divulgou ontem a Carta de Conjuntura 19, em que avalia a dinâmica recente da economia.

No documento, o Ipea diz que o ritmo de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) permanece abaixo do desejado, "suscitando intenso debate acerca dos fatores que estariam contendo uma expansão mais acelerada da atividade econômica".

O instituto avalia que, do lado da oferta, "as empresas se deparam com um mercado de trabalho ainda apertado, tendo como consequência o aumento de custos da mão de obra e, provavelmente, maiores dificuldades para encontrar pessoal qualificado."

Outros problemas apontados são de infraestrutura, questões de ordem regulatória e o nível ainda relativamente baixo da taxa de investimento no país.

Também são destacados outros dois importantes fatores que atuam pelo lado da demanda: o cenário mundial, ainda marcado por crescimento pouco robusto e elevadas incertezas, e a perda de ímpeto do consumo.

Por outro lado, o Ipea diz que o crescimento recente ocorre de forma mais equilibrada do que no ano passado.

"Do lado da oferta, com recuperação da produção industrial e da agropecuária e menos dependente do setor de serviços; do lado da demanda, com a expansão dos investimentos e, portanto, menos dependente do consumo das famílias e do governo."

A carta diz ainda que o cenário é reforçado pelo crescimento da produtividade e pela taxa de desemprego em seus níveis mais baixos da série histórica recente. Além disso, os salários continuam crescendo acima da inflação, ainda que o ritmo de criação de empregos tenha diminuído.


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