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Análise

Aplicação em renda fixa ganha da Bolsa no país

Conceito de que mais risco traz maior retorno pode levar a equívoco

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

O princípio de risco-retorno na teoria das finanças sugere que, quanto maior o risco assumido, maior a rentabilidade (ou o prejuízo) de determinado investimento. Em alguns casos, porém, essa suposição pode gerar confusão.

A maior parte dos analistas e investidores brasileiros defende que a rentabilidade da Bolsa supera a de títulos de renda fixa no longo prazo.

Muitos evocam o princípio acima para dizer que, por ser bem mais arriscada, a Bolsa produz retornos maiores. Sustentam ainda que a Bolsa pode ser volátil no curto prazo, mas no longo prazo seu risco é diluído e o lucro sobe.

Contrariando o que diz a maioria dos analistas, um estudo sobre a rentabilidade dessas duas formas de investimento em janelas de 1 a 18 anos no período pós-Plano Real mostra que a melhor forma de aplicação foi a renda fixa (nessa análise, o CDI, juros dos empréstimos entre bancos), com a Bolsa (Ibovespa incluindo dividendos e outros proventos) bem atrás.

De 4.010 simulações realizadas em um horizonte de três anos, em 43,69% dos casos a Bolsa se saiu melhor. Mas, ao contrário do que alegam os financistas, em um horizonte maior, de 12 anos, a Bolsa venceu em apenas 39,5% dos casos em 1.742 simulações realizadas.

A grande confusão é achar que a Bolsa nacional segue o modelo dos mercados desenvolvidos, como o dos EUA.

As realidades são distintas. Lá, os investidores conseguem prever melhor a fatia do lucro da empresa que será distribuída aos acionistas. Além disso, uma economia emergente oscila mais.

Com taxas de juros menores e o desenvolvimento, porém, o cenário pode mudar.


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