Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Bússola

EU INVISTO EM

Milton Gonçalves, ator

"Meu gerente do banco é quem decide em que investir o meu dinheiro. Optamos por aplicações mais conservadoras, mas acho o rendimento muito baixo para quem tem pouco para investir"

Tenho 20 anos e R$ 2.000 ao mês para aplicar. Qual é a melhor opção para mim?

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER MICHAEL VIRIATO ARAÚJO - Quanto mais cedo se inicia uma poupança, mais fácil é alcançar a independência financeira e uma maior segurança na aposentadoria.

Dois fatores favorecem a formação de reserva financeira para quem poupa desde jovem: a capacidade de correr mais riscos e os juros compostos.

Começando a poupar com 20 anos de idade, o aplicador ainda está no início da carreira e pode alocar uma maior parcela de suas reservas em ativos de maior risco com o objetivo de ter um retorno maior no longo prazo. Como exemplo desse ativos, podemos citar ações, fundos de ações, fundos multimercados, fundos imobiliários e títulos de renda fixa de longo prazo.

A proporção do portfólio que o investidor vai alocar nesses ativos pode ser calculada de acordo com seu perfil de risco. Entretanto, existem regras a seguir considerando que sua aversão ao risco não é elevada.

Por exemplo, você pode subtrair do número 100 a sua idade e alocar esta diferença em ativos de risco. Assim, se você tem 20 anos, poderia alocar 80% (100 menos 20) de seu portfólio em ativos de risco. Os outros 20% podem ser aplicados em ativos de baixo risco, como fundos referenciados ao CDI. Dessa forma, você tem uma folga para balancear sua carteira caso os ativos de risco tenham performance negativa.

É recomendável, anualmente, realizar o cálculo e alterar as proporções de sua carteira de investimentos.

Consumidor

Inflação em alta reduz o poder de compra do brasileiro, que fica menos disposto a assumir empréstimos de longo prazo

Juro básico

O Banco Central tende a manter a trajetória de aumento do juro básico (taxa Selic) na tentativa de conter a inflação no país

Renda fixa e poupança

Com aumento do juro básico, fundos atrelados à Selic e a poupança nova passam a render mais

Bolsa

Com perspectiva de mais ganho na renda fixa, a Bolsa de Valores tende a ficar menos atraente, especialmente para o pequeno investidor

Fundo imobiliário ou título atrelado a índice de inflação?

RESPOSTA - Neste ano, até junho, o IMA-B 5+ (índice da Anbima de títulos públicos referenciados à inflação) apresentou rentabilidade negativa de 11,68%. Enquanto o IFIX (índice de fundos imobiliários da Bovespa) recuou 8,65% no mesmo período.

Apesar disso, os fundos imobiliários mantêm uma perspectiva de rentabilidade futura por dividendos superior em cerca de 60% à taxa paga pelos títulos públicos referenciados à inflação.

Essa diferença fica ainda maior se considerarmos que o rendimento pago pelos fundos é isento de Imposto de Renda. Mas o risco desses fundos é maior que o dos títulos públicos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página