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Outro lado

Ex-funcionária da Receita nega acusações

DE SÃO PAULO

Por meio de seu advogado, Ricardo Sidi, a ex-funcionária da Receita Federal Cristina Maris Meinick Ribeiro disse que não iria se manifestar.

O advogado informou apenas que Ribeiro nega as acusações e tenta se reintegrar ao cargo.

No interrogatório do Ministério Público Federal, Ribeiro afirmou que não há provas, mas suposições de que ela tenha retirado da Receita Federal os processos contra a TV Globo.

Ela negou ter inserido dados falsos em favor de empresas e disse que terceiros podem ter usado sua senha para cometer o suposto ilícito.

De acordo com a ex-funcionária, os servidores de seu setor sabiam das senhas uns dos outros. Os funcionários negaram.

SURPRESA

Por meio de sua assessoria, a TV Globo disse estar convicta de não ter cometido nenhuma irregularidade na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.

A emissora de TV informou que apenas escolheu "uma forma menos onerosa para realizar o negócio" --algo permitido pela legislação tributária.

A autuação ocorreu em outubro de 2006 e, em dezembro, a Receita rejeitou a defesa da companhia.

"Alguns dias depois, para sua grande surpresa, foi a Globo informada de que os autos do processo se extraviaram na Receita Federal", disse a emissora.

De forma voluntária, a empresa forneceu às autoridades cópias dos documentos. "Com isso, foi possível o prosseguimento do processo", afirmou a emissora.

A empresa aderiu, então, ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal) e diz ter pago o tributo em novembro de 2009.

A Globo afirmou que não conhece a ex-funcionária da Receita Federal e diz não saber a "motivação" de Ribeiro.

BRECHA

Por meio de sua assessoria, a Mundial informou que "alguém", valendo-se de uma procuração falsa, apresentou-se à Receita, praticando movimentações em nome da empresa.

A Mundial negou ter efetuado compensação tributária ou ter obtido qualquer tipo de benefício.

A empresa disse que o governo só passou a exigir procuração pública a partir de 2010. "Caso tal norma já estivesse em vigor à época dos fatos [2006], a companhia não teria sido vítima da ação inescrupulosa de terceiros."

A reportagem não localizou os representantes da Forjas Brasileiras e da P&P Porciúncula. Mas, ao Ministério Público Federal, elas negaram ter obtido ganhos.


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