Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

SEGURO EM LINHA

Mercado de corretoras que vendem pela internet cresce e empresas buscam investidores

Corretoras de venda de seguros on-line se expandem, partem para novos aportes de investidores, mas atrair clientes jovens e solteiros ainda é um desafio.

"Diferentemente do que se imagina, a venda de seguros de carros pela internet não se concentra em pessoas muito novas, hábeis em tecnologia e de maior poder aquisitivo", diz Marcelo Blay, fundador e sócio-diretor da Minuto Seguro.

"Ela se distribui de forma uniforme por quase todas as idades. O seguro para essa faixa ainda é um produto caro", afirma.

Apesar do foco no atendimento on-line, menos de 1% dos clientes, em geral, concluem sozinhos a compra do seguro de carros totalmente pela internet, sem consultar a corretora via telefone ou chat, segundo Blay.

"É raro um cliente fechar o seguro de automóvel totalmente on-line e quem compra rapidamente, muitas vezes, tem um histórico complicado", afirma Pieter Lekker­kerk, um dos fundadores e sócio-diretor de outra corretora on-line, a Escolher Seguros.

Um seguro para um automóvel popular sai por aproximadamente R$ 1.500, segundo corretoras.

-

CLIENTE NOVATO

A corretora on-line Escolher Seguro também já se programa para ir ao mercado.

"Seria para o final deste ano ou começo de 2014. É um negócio que, no curto prazo, demanda muito capital", afirma o holandês Pieter Lekkerkerk, um dos fundadores e sócio-diretor da companhia.

"Nosso cliente típico está fazendo seu primeiro seguro. Mora em bairros como Penha e Tatuapé e acabou de trocar um carro Ford K de 2002 para um Fiat Palio 2011", descreve Lekkerkerk.

"O seguro vai ser caro para esse consumidor, porém, o carro foi comprado com financiamento. Não é o gasto mais atraente, mas ele tem R$ 20 mil dormindo na rua toda a noite", afirma.

"Pessoas muito novas nos procuram, mas a maioria se assusta com os preços", diz.

"Quem acaba comprando está mais na faixa dos 30 anos, com renda familiar entre R$ 2.500 e R$ 4.000 aproximadamente", acrescenta.

No final de 2012, a Escolher Seguro recebeu um aporte de um fundo de venture capital.

"Pretendemos saltar dos 2.000 clientes da carteira de dezembro para algo entre 8.000 e 10.000 consumidores no final deste ano."

-

SEGUNDO ROUND

Depois de ter recebido no ano passado um aporte de capital do fundo Redpoint e.ventures, a corretora on-line Minuto Seguros já se prepara para obter novos recursos do mercado.

"Vamos fazer o segundo round de captação em março do ano que vem", diz Marcelo Blay, fundador e sócio-diretor da empresa, que esteve em reuniões com investidores nos EUA em junho.

Com foco inicial no segmento de carros, a corretora vai lançar seis modalidades de seguros até dezembro: de vida, acidentes pessoais, odontológico, saúde, fiança locatícia (que substitui o fiador) e de responsabilidade civil para profissionais como médicos e advogados.

A corretora já oferece seguro-viagem, de residência e seguro-saúde para pets.

"Esses são vendidos totalmente pela internet."

Criada em dezembro de 2011 pelo executivo, que é neto do fundador da Porto Seguro e trabalha há 20 anos no setor, a empresa recebeu investimentos em março de 2012, apenas três meses após a venda da primeira apólice.

Recebeu 42 propostas de investidores. "Fiquei entre três e pude barganhar com eles. Não teria outra oportunidade. Hoje fechou essa janela."

Com o aporte, a corretora investiu em "musculatura para melhorar a tecnologia e a publicidade".

Atraso atinge 76% dos projetos elétricos do país, segundo Aneel

A maioria dos projetos de geração de energia em implantação no país (76%) está atrasada, segundo relatórios da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) de julho.

De 548 empreendimentos apontados pela agência, entre hidrelétricas, termelétricas e eólicas, 125 estão dentro do cronograma e 7 estão adiantados. A avaliação é feita com base nos contratos de concessão de cada usina.

O setor de fiscalização diz que os relatórios são retratos do mês e que muitas obras podem recuperar o ritmo posteriormente sem prejudicar a data prevista de conclusão.

Entram na lista vermelha a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e a usina nuclear de Angra 3, que já teve o prazo esticado de 2016 para 2018.

Os motivos dos atrasos vão de decisões na Justiça a demoras na licença ambiental.

No caso das PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), o presidente da associação do setor atribui parte do problema à falta de financiamento.

"São exigidos contratos de compra, mas é difícil fechá-los, pois concorremos com a comercialização de energia de fonte convencional, vendida com o acionamento de termelétricas", diz Ivo Pugnaloni.

Para a associação das eólicas, não há atraso em seus parques. "Há um delay' entre o que informamos à Aneel e a inclusão no relatório", afirma a presidente, Elbia Melo.

-

Mobília... A empresa gaúcha Saccaro, especializada em móveis de alto padrão e objetos de decoração, inaugurou a primeira loja na Venezuela, na cidade de Maracaibo. Esse é o 15º país onde a companhia terá unidades.

...gaúcha A marca fechou o semestre com alta de 25% nas exportações. Outro foco do projeto de expansão da Saccaro é o setor corporativo, no atendimento às redes hoteleiras de alto padrão.

Silicone... A liberação para comercializar nos Estados Unidos próteses mamárias de silicone, ocorrida há pouco mais de um ano, impulsionou a produção da Silimed, indústria com fábrica no Rio.

...exportado A entrada no mercado americano representou um aumento de cerca de 50% na fabricação de próteses. A indústria fez aporte de aproximadamente R$ 6,5 milhões na compra de máquinas e melhorias na linha de produção.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página