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Mercado

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Maior produção de milho na safrinha obrigará governo a elevar estoques

O governo deverá se preparar para adquirir um bom estoque de milho neste ano. Caso contrário, o mercado poderá ficar desestabilizado em 2014.

A safrinha deste ano --produção de milho no período de inverno-- está com boa produtividade e vai superar os 45 milhões de toneladas, derrubando os preços internos.

O cenário externo também não é bom para os preços, se for confirmada a safra norte-americana de 354 milhões de toneladas.

Essa conjugação de fatores vai desincentivar o plantio do cereal na safra de verão neste segundo semestre. Com isso, o país passará a ser ainda mais dependente da produção de inverno de 2014.

A avaliação é do analista paranaense José Pitoli, que vê essa dependência do mercado interno na safra de inverno muito perigosa, uma vez que esse é um período de risco para a agricultura.

Daí, diz ele, a necessidade de o governo se precaver, elevando o volume de estoques para uma eventual quebra na safrinha do próximo ano. A produção total de milho deste ano será de 79 milhões de toneladas, prevê a Conab.

Acordo Produtores divulgam hoje acordo com a Monsanto sobre a pendência judicial que tinham no caso das patentes da soja RR1.

Grãos As previsões de clima favorável nas lavouras do Meio-Oeste norte-americano derrubaram os preços das principais commodities na Bolsa de Chicago.

Milho O milho chegou a recuar para o menor preço em 33 meses nos contratos futuros do final de ano. O contrato de dezembro terminou o dia em US$ 4,85, com queda de 3%.

Soja A previsão de chuva nas áreas de produção enfraqueceu também o preço da soja, que caiu para US$ 12,65 no contrato de dezembro.

CAFÉ
+0,64%
Ontem, em Nova York

PRATA
-1,23%
Ontem, em Nova York

Frio melhora a oferta de gado pronto para abate

O frio intenso desta semana afeta as áreas de pastagens, e os pecuaristas aceleram a venda dos animais que estavam prontos para o abate. Com isso, melhoram a oferta de animais e as escalas de abate dos frigoríficos.

O resultado é uma pressão de queda nos preços, segundo Nadia Alcantara, analista da Informa Economics FNP.

Esse cenário, no entanto, não perdura muito. O período de frio será curto e a chegada de agosto trará mais demanda para a carne.

Os preços não devem oscilar muito em relação aos R$ 103 por arroba praticados em São Paulo. Além da demanda interna, o setor conta com o bom momento das exportações, que estão em alta.


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