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Visões divergentes criam cisma na equipe econômica

SHEILA D'AMORIM DE BRASÍLIA

Diagnósticos diferentes em relação ao desempenho da economia no segundo semestre deste ano dividem a equipe econômica.

O clima cooperativo entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central desandou e as duas equipes se distanciaram, como pouca vezes havia acontecido na gestão Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ocorria no governo Lula, quando o antagonismo Fazenda-BC era explícito, o descolamento na gestão atual assume forma mais sutil.

Segundo a Folha apurou, o temor de um tombo maior do que o esperado na economia nos próximos meses preocupa o BC. Sobretudo porque, se o cenário mais pessimista se concretizar, ele se dará em meio a um ciclo de alta de juros para conter a inflação.

Externamente, o BC mantém a posição de que é preciso esperar dados concretos referente ao mês de julho para ter uma noção do rumo que a economia tomará.

Avaliações internas, porém, consideram que o ritmo de retomada da atividade no segundo trimestre, que vinha mostrando uma tendência gradual mas favorável para os próximos meses, foi quebrado em junho e há riscos de não se recuperar a tempo de garantir crescimento mais forte ainda em 2013.

Já na Fazenda, o diagnóstico é de que depois do banho de água fria de junho, julho trouxe sinais de recuperação, com retomada gradual de vendas e investimentos.

Acredita-se que é muito prematuro dizer que o crescimento não virá nos próximos dois trimestres. Aposta-se que os dados de julho mostrarão isso e que a agenda de concessões é outro fator que pode reanimar o empresariado.


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