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Vendas fazem fabricantes criar 'mimos' para veículos pesados

RICARDO RIBEIRO ENAVIDO A VILLINGEN-SCHWENNINGEN (ALEMANHA)

O mercado de veículos pesados no Brasil está em alta. As vendas de ônibus e máquinas agrícolas cresceram 5% e 29,5%, respectivamente, no primeiro trimestre do ano, ante o mesmo período de 2012.

O bom momento tem atraído olhares de empresas do setor, que trazem novas tecnologias ao país.

"O Brasil é um mercado em expansão, que deve crescer muito mais na agricultura e, principalmente, na construção civil, com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos", afirma Michael Ruf, chefe da divisão de veículos comerciais e pós-venda da Continental, que fornece soluções em eletrônica e engenharia.

A empresa apresentou na Alemanha suas novidades para o setor.

MÁQUINA DE 'LUXO'*

Entre elas, um painel que pode ser configurado ao gosto do motorista e que aproxima as máquinas agrícolas dos sedãs de luxo. Conta com um sistema ProViu 360 Graus, desenvolvido para máquinas de construção civil.

Segundo a Continental, o sistema utiliza imagens de microcâmeras espalhadas pelo veículo para projetar no painel uma vista panorâmica do que está ao seu redor do veículo, incluindo os pontos cegos.

"O sistema eleva o preço do veículo, mas com os acidentes que são evitados, o comprador recupera o investimento em menos de dois anos", explica Ruf.

A Continental oferecerá essas tecnologias a fabricantes de veículos pesados que atuam em economias emergentes, onde para a empresa há potencial de crescimento.

De acordo com estudo recente do Boston Consulting Group, em 2020, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul concentrarão 66% da venda mundial de caminhões.

"A necessidade de transporte acompanha o crescimento econômico", afirma Roberto Cortes, diretor-executivo da MAN. "No Brasil, praticamente tudo é transportado pelos caminhões, desde minérios até grãos e bebidas. Também há deficit em infraestrutura, com muito a ser construído".


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