Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

2014 será novo teste para a logística

O tema não é novo, mas na segunda-feira o setor do agronegócio se debruça sobre os gargalos logísticos que afetam a agricultura. Em encontro em São Paulo, o setor vai buscar saídas para minimizar as perdas de produtividade e de renda que a precária infraestutura provoca.

Na avaliação do setor, até o governo já acordou para o tema, incentivando até a armazenagem. Da programação à execução das medidas, no entanto, o país ainda vai viver um cenário complicado nos períodos de pico de safra.

As discussões começaram com ênfase quando o país rompia a barreira dos 100 milhões de toneladas de grãos. No ano que vem, poderá chegar a 205 milhões.

O problema é que o cenário de preços para a safra de 2014 não é tão confortável quanto o das últimas. Volume elevado de produção e problemas logísticos poderão complicar ainda mais a renda do produtor.

Se confirmadas as safras dos Estados Unidos e da América do Sul, os preços caem e a compensação só virá do câmbio. Quanto mais elevado o dólar, mais reais chegam às mãos do produtor.

"É preciso virar esse jogo para melhorar a competição do país", diz Luiz Carlos Corrêa Carvalho, da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), que realiza encontro.

Vendas de defensivos aumentam 10% no ano

A incidência maior de pragas no país, principalmente com o aparecimento da lagarta helicoverpa, vai cooperar para a indústria de agroquímicos ter faturamento 10% maior neste ano em relação a 2012. Impacto cambial, demanda maior e elevação de preços também vão ajudar.

Tradicionalmente, as vendas se distribuem em igual proporção entre herbicidas, fungicidas e inseticidas. Neste ano, este último segmento está com 38% de participação, superando os demais.

-

Terras Os bons peços das commodities fizeram o preço médio das terras destinadas à produção de grãos subir para US$ 10 mil nos Estados Unidos neste ano, 13% mais do que no anterior. Os dados são do Usda (Departamento de Agricultura dos EUA).

Ainda mais Nas regiões mais nobres de produção de grãos do país, o aumento do valor da terra chegou a 25%. As áreas de pastagens tiveram evolução menor, segundo o acompanhamneto do Usda. A alta foi de 4,3%.

Etanol O preço do hidratado mantém tendência de queda nos postos de São Paulo. Pesquisa da Folha indicou que o preço médio do combsutível foi de R$ 1,778 por litro nesta semana, apenas 64,8% do valor da gasolina na cidade de São Paulo.

Em alta As compras brasileiras de trigo no mercado dos Estados Unidos estão dando suporte aos preços do cereal na Bolsa de Chicago. Ao contrário do milho e da soja, que caem, o cereal teve aumento de preços nesta semana.

Estoque de milho deve crescer no ano que vem

O Brasil termina o ano com 17 milhões de toneladas de milho. Em 2014, serão 25 milhões, diz Anderson Galvão, da Céleres. A área de plantio cai neste verão, mas o fato de o país atingir produtividade norte-americana em várias regiões, a produção cresce.

O milho terá 7,3 milhões de hectares nesta safra de verão, com produção prevista de 38,4 milhões de toneladas. No inverno, serão outros 8,5 milhões de hectares e mais 46,7 milhões de toneladas.

Para a soja, a Céleres estima uma área de 29,2 milhões de hectares. Se confirmada a área e a produtividade esperadas pela consultoria, a produção será de 85,2 milhões de toneladas. Área e produção crescem 5%.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página