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Para ministro, atraso em obras não afeta Copa

DIMMI AMORA DE BRASÍLIA

Quase todos os aeroportos das cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo no ano que vem já têm capacidade para atender o evento, afirmou ontem o ministro Moreira Franco (Aviação Civil). Diante da avaliação, ele diz que o atraso nas obras não será um problema para a Copa.

A Folha mostrou que em 7 das 12 capitais onde haverá jogos a execução das obras nos aeroportos não chega a 30%, a menos de um ano do torneio.

"Num só dia chegaram 100 mil pessoas ao Rio na Jornada Mundial da Juventude sem nenhum problema. São quase dois Maracanãs", disse Moreira, munido de pesquisas que mostram que 75% dos aeroportos foram elogiados.

Quando as obras foram anunciadas, em 2010, eram consideradas essenciais ao evento. Ao todo, o governo previa gastar R$ 4,7 bilhões na reforma e ampliação de 13 aeroportos.

As obras mais importantes --a ampliação dos aeroportos de Brasília e Guarulhos (SP), ambos já muito congestionados-- foram repassadas à iniciativa privada. E estão dentro do prazo para que fiquem prontas até maio de 2014. Outras ampliações são do governo e estão atrasadas.

O ministro admitiu duas preocupações: Fortaleza --cuja ampliação de terminal, pistas e pátios é considerada necessária para a Copa e está com 27% de execução; e a estrada que leva ao aeroporto de Natal, do governo do Estado.

Moreira disse que as obras da Infraero atrasaram devido à má qualidade dos projetos.

"Teve projeto que, se executado, a construtora teria que abrir um buraco que arrebentava uma adutora de água." Ele acrescentou que pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) para flexibilizar as regras de contratação das empresas que elaboram projeto e evitar que seja escolhida a empresa que apresentar menor preço.


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