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Análise

Cartão pré-pago ganha espaço pela praticidade

Ferramenta simplifica pagamentos de mesada, benefícios, refeições e viagens

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

A invenção do dinheiro de plástico representou uma revolução na forma de comprar. Pela portabilidade e facilidade oferecidas, cartões de crédito e débito são os métodos preferidos por grande parte dos consumidores.

E outra modalidade mais recente vem ganhando destaque: o cartão pré-pago.

O uso é bastante simples. O consumidor paga, em média, R$ 2,50 para "carregar" determinado valor no cartão e pode utilizar a quantia quando quiser. Há cobrança de outras taxas apenas quando há saques em dinheiro.

Segundo dados de pesquisa feita pela MasterCard em parceria com a consultoria Boston Consulting Group, prevê-se uma movimentação de US$ 18 bilhões com a modalidade pré-paga entre 2015 e 2017, nível bastante superior aos atuais US$ 2 bilhões.

Em valores absolutos, porém, o volume ainda é baixo se comparado aos R$ 847 bilhões de faturamento previstos para os cartões de crédito e débito em 2013.

Se empregado corretamente, o pré-pago pode ser extremamente eficiente. Pagamentos de mesada, benefícios a funcionários, refeições e viagens podem ser simplificados com o uso da nova ferramenta, sobretudo para os 45% da população brasileira ainda sem conta em banco.

No entanto, se utilizado de forma descontrolada, o cartão pode se tornar uma ameaça às finanças pessoais, como mais uma ferramenta para consumo irracional.

Além disso, apesar das facilidades e dos baixos custos envolvidos, é preciso considerar que o valor "carregado" no cartão fica parado, sem gerar rendimentos enquanto não utilizado.

Por isso, é essencial manter um bom planejamento que minimize a quantidade de recargas e saques mensais e que não engesse um volume de dinheiro relevante que poderia ser investido em uma aplicação financeira.


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