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Ministros divergem sobre impacto de avanço da moeda

DO ENVIADO A SÃO JOÃO DEL-REI (MG) DE BRASÍLIA

Os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) divergiram sobre a posição do real ante o dólar.

Para Pimentel, o dólar "está chegando ao ponto que precisa". Segundo ele, a situação atual do câmbio está "ótima".

"Quando o dólar estava barato, todo mundo reclamava que a indústria estava mal. Agora que o dólar subiu, vão continuar reclamando?", disse.

Pimentel, contudo, não esclareceu se o "ponto que precisa" fica acima ou abaixo dos patamares atuais da moeda norte-americana.

O dólar já subiu 17% neste ano, cotado a R$ 2,40.

As declarações de Pimentel contrastam com as de Carvalho, que disse que a situação do dólar "preocupa", mas que há um "importante e sólido colchão de apoio" criado pelo governo.

"A gente costuma olhar esses fatores [PIB, dólar e Bolsa] como aqueles que dão mais otimismo ou mais pessimismo", disse ontem em Brasília.

"Agora, o que não se observa, porque isso não aparece na imprensa, é um imenso e importante e sólido colchão de apoio e solidariedade e seguridade social que nós fomos criando ao longo desses anos."

Questionado se sua fala correspondia a uma preocupação geral do governo, Carvalho afirmou que não faz parte da equipe econômica e que só quem a integra poderia falar do assunto.

Em São João del-Rei (MG), onde acompanhou a presidente Dilma Rousseff, Pimentel disse que a alta do dólar não vai ter impacto na inflação e que o ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente do BC, Alexandre Tombini, estão "cuidando muito bem" da questão.


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