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Moda lidera vendas no comércio virtual

Desde que a pesquisa começou, em 2000, foi a primeira vez que roupas, sapatos e acessórios foram os mais vendidos

Segmento cresce principalmente nos produtos em que não há dúvidas sobre tamanhos e modelos

FELIPE MAIA EDITOR-ADJUNTO DE "CARREIRAS"

A categoria de moda e acessórios foi a responsável pelo maior volume de produtos vendidos pela internet no primeiro semestre deste ano, superando outros itens mais tradicionais do setor, como eletrodomésticos e eletrônicos. É a primeira vez que isso acontece desde 2000, quando a medição começou a ser feita.

De acordo com dados da consultoria E-bit divulgados ontem, produtos como roupas e calçados representaram 13,7% do volume de compras virtuais no período.

O segmento vem ganhando participação rapidamente. Nos primeiros seis meses de 2012, a categoria aparecia em terceiro lugar, com 11% --em 2011, não aparecia entre os cinco primeiros colocados.

"Nos últimos anos, tivemos investimentos muito fortes e estruturados no setor, com o nascimento de grandes lojas como Netshoes e Dafiti", afirma Pedro Guasti, diretor-geral da E-bit.

"E também nasceu um mercado novo, com blogueiras de moda e clubes de compra, que oferecem produtos a preços acessíveis", diz.

Guasti diz que os produtos mais vendidos pela web são aqueles facilmente comparáveis tanto do ponto de vista do preço quanto do modelo, como camisetas de times de futebol, jeans e sapatos.

"Para produtos mais específicos, as pessoas têm incerteza sobre o tamanho e fica mais difícil de vender."

Cláudio Felisoni, coordenador do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e do Mercado de Consumo), diz que é natural que o setor de vestuário lidere o comércio on-line, apesar de dificuldades como a falta de padronização de tamanhos.

"Essas dificuldades vão sendo superadas. No varejo, o comércio de roupas é o segundo mais importante. Só perde para o de alimentos", afirma.

CRESCIMENTO

No total, o faturamento do comércio virtual brasileiro cresceu 24% no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 12,74 bilhões.

Guasti credita o resultado principalmente à chegada de novos consumidores virtuais. No primeiro semestre, 3,98 milhões de pessoas fizeram a primeira compra virtual.

Trata-se de uma adesão menor que a registrada no mesmo período do ano passado, quando 4,64 milhões de pessoas fizeram a nova compra. "O setor chegou ao auge de novos consumidores no ano passado. A entrada vai continuar crescendo, mas não a um ritmo tão forte", diz.

Esses novos consumidores gastaram em média R$ 352,29 em cada compra, valor um pouco menor que o registrado para o setor como um todo --R$ 359,49 de tíquete médio, um aumento de 4% em relação ao primeiro semestre de 2012.


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