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Para analista, tendência ainda é moeda subir

DE SÃO PAULO

Na sexta-feira, dia seguinte ao anúncio do programa diário de leilões de US$ 54,5 bilhões pelo Banco Central, o dólar registrou a maior baixa em quase dois anos.

Mas os investidores não acreditam que se tenha iniciado uma nova tendência para a moeda americana.

O dólar comercial, usado no comércio exterior, caiu 3,24% e fechou em R$ 2,353. Já a moeda à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, baixou 2,53% e voltou a R$ 2,369.

Na avaliação dos investidores, o plano do BC dará mais previsibilidade pelo menos até o fim do ano sobre a disponibilidade de dólares para as empresas e agentes do mercado que precisam da moeda.

No entanto, as condições que levam à alta internacional do dólar --recuperação da economia americana, retirada de estímulos financeiros e aumento dos juros nos EUA-- continuarão a ditar os rumos dos mercados.

CENÁRIO DE CRISE

Para Sidnei Nehme, diretor da corretora NGO, a previsibilidade retirou o combustível que alimentava alguns agentes do mercado a especular com cenários de crise no câmbio. "O Banco Central garantiu que terá dólares para quem precisar", afirmou.

"O BC poderá ajustar os valores dos leilões mais à frente, conforme o andamento da moeda, para garantir que ela não volte a subir expressivamente", diz o superintendente de câmbio da corretora Advanced Reginaldo Siaca.

Mas o elevado deficit externo e a insatisfação com a política econômica podem fazer o dólar subir, diz Felipe Miranda, analista da Empiricus Research.

O plano do BC prevê a realização de leilões de swap cambial tradicionais, que equivalem à compra de dólares no mercado futuro, de segunda a quinta-feira, com oferta de US$ 500 milhões em contratos por dia, até dezembro.

Às sextas, o BC oferecerá US$ 1 bilhão à vista por meio de linhas de crédito em dólar com compromisso de recompra.


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