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Ação de exportadoras protege contra alta da divisa

DE SÃO PAULO

Além de comprar dólares e aplicar em fundos cambiais, o investidor pode se proteger contra a variação cambial ao comprar ações de empresas com receita em dólares, como os exportadores de commodities e alimentos.

A vantagem aumenta se essa companhia tiver a maior parte de seus custos em reais.

O problema é selecionar essas empresas, uma vez que a maioria também tem dívidas pesadas em dólar.

Para Fernando Araujo, da FCL Capital, as melhores pedidas hoje são as ações da siderúrgica Gerdau, do frigorífico Minerva e da petroquímica Braskem.

Nas contas dele, quando o dólar sobe 1%, a receita da Gerdau aumenta em 3%. Mas isso não significa que a ação terá um ganho proporcional.

No caso do Minerva, esse ganho é de 1,5%. Já a Braskem tem uma variação de 1% a 2% para cada 1% de alta da moeda norte-americana.

No passado, os brasileiros compravam ações da Vale e da Petrobras para se proteger contra o aumento do dólar. Como as ações são negociadas em dólares na Bolsa de Nova York, toda a diferença cambial era repassada automaticamente para o preço em reais na Bovespa.

Neste ano, porém, enquanto o dólar subiu 18%, as ações PN (preferenciais, sem voto) da Petrobras caíram 1,2%, e as da Vale, 18,8%.

As ações da Petrobras foram prejudicadas porque a estatal não repassa à gasolina o aumento do petróleo.

Já a Vale sofre com a possível freada na China, país que também é duro nas negociações de preço do minério.


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