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Banco poderá emprestar por só dez anos para infraestrutura

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

Os bancos que não se sentirem confortáveis para conceder empréstimos por até 30 anos para as obras de infraestrutura poderão participar com prazos menores.

Esse foi o principal avanço acertado ontem pelos bancos, que se reuniram na sede do Banco do Brasil em São Paulo para discutir a estrutura dos consórcios criados para participar dos leilões.

Normalmente, esses empréstimos deveriam ser pelo prazo da concessão --30 anos, sendo cinco de carência, no caso das rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

O desenho criado poderá permitir que determinados bancos emprestem por dez anos, por exemplo.

A principal fonte de recursos para esses empréstimos virá do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Para repassar o dinheiro, os bancos cobrarão até 7% ao ano --5% da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais um ganho de até dois pontos percentuais para cobrir eventuais riscos.

Uma das reivindicações dos bancos era elevar esse ganho, considerado baixo em relação ao prazo de 30 anos dos empréstimos, aos diversos riscos embutidos e, principalmente, à variação dos juros da dívida pública.

Desde abril, os juros básicos do governo saltaram de 7,25% para 9%.

Os bancos discutiram ainda a estrutura das garantias dos projetos, que em parte devem ser assumidas pela AGBL (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e de Garantias), estatal apelidada de Segurobrás, que fornecerá uma espécie de seguro para indenizar eventuais perdas. A Segurobrás só funcionará efetivamente em 2014.


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