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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Reforma histórica

Setor de restauro cresce, mas se ressente de burocracia e falta de incetivo

O segmento de restauração de imóveis de São Paulo deve fechar o ano com crescimento de 15% ante 2012, segundo a Asseer (associação do setor).

A alta segue uma tendência já registrada em 2011 e 2012, cujas taxas foram de 12%.

"Estamos otimistas com o PAC das cidades históricas [programa do governo federal que investirá R$ 1,6 bilhão na restauração de prédios e monumentos do país até 2015]", diz Rosana Delellis, presidente da associação.

"Há um aumento de consciência de preservação no poder público."

A burocracia e a falta de incentivos fiscais, porém, atrapalham o desenvolvimento das empresas, de acordo com Delellis. "Um projeto leva em média um ano para ser avaliado pelos órgãos responsáveis."

Os prédios também costumam chegar a um nível de deterioração alto antes de serem restaurados, diz Leroy Gabriele, sócio da Novata Engenharia. "Não há manutenção."

O setor também reclama que a remuneração é baixa. "O mercado encara como uma reforma comum, mas temos mão de obra especializada", afirma o diretor da Concrejato, Ronaldo Ritti.

O processo de análise está sendo agilizado, segundo o governo municipal. "Também estamos discutindo a isenção do ISS para o setor", diz Nadia Samekh, do Departamento do Patrimônio Histórico.

Hoje, a prefeitura coordena duas obras na cidade. "O número é baixo, mas estamos buscando mais recursos."

A próxima obra será a do edifício Moreira Sampaio, que abrigará a Secretaria de Cultura. Outro projeto de destaque é o do Museu do Ipiranga, fechado neste mês para reformas.

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COPA E COZINHA

Depois de um início de ano mais fraco na comparação com 2012, o Copacabana Palace viu o movimento subir e atingir um recorde no fim do primeiro semestre e no início do segundo.

"O mercado interno deu uma melhorada e tivemos grupos do exterior. Neste fim de semana, por exemplo, lotou. Isso é atípico para um mês de agosto", afirma a diretora-geral, Andrea Natal.

"Hoje, somos o negócio mais rentável da rede Orient-Express [entre 49 empreendimentos no mundo]", diz.

O hotel deve fechar 2013 com uma taxa de ocupação de 69%, ante os 68% registrados de janeiro a junho.

Para 2014, por causa da Copa, a meta é atingir 70%. "Depois, devemos estabilizar em 2015 e aumentar de novo em 2016, que será um ponto fora da curva em razão da Olimpíada", afirma.

A presença de brasileiros cresceu de 14% dos hóspedes em 2005 para 35% hoje.

O hotel, que comemora 90 anos em 2013 e tem diária média de R$ 1.050, vai abrir em janeiro um restaurante de cozinha oriental.

R$ 130 MILHÕES

é a estimativa de faturamento do hotel para 2013

R$ 105 MILHÕES

foi o faturamento em 2012, quando o prédio principal fechou cinco meses para obras

45%

do faturamento é referente à venda de alimentos e bebidas


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