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Verizon sela compra de fatia de operadora nos EUA por US$ 130 bi
Aquisição de parcela da britânica Vodafone na Verizon Wireless é a 3ª maior da história
A Verizon Communications anunciou ontem ter selado a compra da britânica Vodafone os 45% restantes da Verizon Wireless, da qual já possuía 55%.
O negócio, de US$ 130 bilhões, conclui o esforço de uma década para ganhar total controle da operadora de telefonia móvel mais lucrativa dos EUA e o fim de 14 anos de sociedade turbulenta.
Sob os termos do acordo, a Vodafone receberá US$ 58,9 bilhões em dinheiro, US$ 60,2 bilhões em ações da Verizon e US$ 11 bilhões adicionais relacionados a transações menores, afirmou a Verizon em comunicado.
O acordo é a terceira maior aquisição da história e marca a saída da britânica Vodafone do grande mas já desenvolvido mercado de telefonia celular dos EUA.
Após o anúncio da transação, a agência de avaliação de risco Moody's reduziu a nota da dívida de longo prazo da Verizon para Baa1.
"A redução da nota de A3 para Baa1 se baseia na expectativa de que, por um longo período de tempo, a alavancagem ficará mais alta que em nossas previsões anteriores", disse em comunicado o vice-presidente sênior da Moody's, Dennis Saputo.
LUCRO MAIOR
Os conselhos da Verizon e da Vodafone aprovaram por unanimidade a operação, que é alvo de condições para fechamento do negócio. As companhias esperam que a operação seja concluída no primeiro trimestre de 2014.
A Verizon informou esperar que a transação traga um aumento imediato de 10% no seu lucro por ação.
A companhia também afirmou que seu conselho declarou dividendo trimestral de US$ 0,53 por ação, um aumento de US$ 0,015, ou 2,9%, na comparação com o trimestre anterior. Na base anual, os dividendos da Verizon subirão 6%, de US$ 2,06 para US$2,12 por ação.
Em Londres, a Vodafone afirmou que seus acionistas receberão um total de US$ 84 bilhões em dinheiro e ações após a companhia completar a venda de sua participação na Verizon Wireless.
A empresa informou ainda que vai injetar 6 bilhões de libras (US$ 9,3 bilhões) na melhoria de suas redes de telefonia celular e banda larga nos próximos três anos fiscais.
