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Argentina busca know-how com a China para melhorar estatísticas

IBGE local, alvo de críticas, busca parceria com órgão também contestado

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

Censurada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), em fevereiro, devido à falta de credibilidade de suas estatísticas, a Argentina foi buscar conhecimento com a China, país que é frequentemente questionado pela qualidade dos seus dados.

O Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censo, o IBGE local) começou uma série de parcerias para troca de conhecimentos na área, entre elas, com o seu similar chinês.

Nesta semana, técnicos do órgão chinês estiveram em Buenos Aires.

Na ocasião, Norberto Itzcovich, diretor do Indec, divulgou comunicado afirmando ser muito positivo "conhecer as experiências de desenvolvimento do Índice de Preços ao Consumidor da China".

A Argentina prometeu lançar até o fim do ano um novo índice de inflação, já que vem sendo pressionada pelo FMI para tornar a qualidade do seus dados mais confiável --em fevereiro, o Fundo emitiu moção de censura contra o país, na primeira advertência desse tipo pelo organismo.

O Indec está desde 2007 sob intervenção do governo. O fato de estar unindo forças com o instituto chinês chama a atenção porque o órgão de Pequim é frequentemente acusado por economistas e instituições financeiras como o Goldman Sachs de manipular os dados oficiais.

Procurado para comentar os motivos da parceria com o instituto chinês, o Indec não respondeu à solicitação.

MUDANÇA NO IMPOSTO

A presidente Cristina Kirchner anunciou ontem uma mudança no monotributo, o equivalente ao Simples brasileiro. A partir deste mês, ampliará os valores para que mais empresas sejam enquadradas nessa forma de tributação. A medida, a menos de dois meses da eleição para o Legislativo, é vista como eleitoreira pela oposição.


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