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Medidas de baixo custo protegem dado sigiloso

Pequenas empresas que inovam também estão sujeitas a espionagem

Falhas de segurança estão relacionadas principalmente ao comportamento de funcionários

FILIPE OLIVEIRA DE SÃO PAULO

O acesso a dados sigilosos, se não pode ser completamente evitado, como indicam as suspeitas de monitoramento do governo americano à Petrobras, pode ao menos ser dificultado.

Isso depende, em geral, de ações que custam pouco --ou menos do que o prejuízo causado por uma invasão.

A principal medida é gerenciar senhas e criar padrões de comportamento para os funcionários da empresa, diz Daniel Lemos, sócio-diretor da Real Protect, companhia especializada em segurança da informação.

Ele divide os tipos de invasão em dois: os direcionados para atingir uma corporação e os aleatórios.

Lemos diz que as pequenas companhias estão mais sujeitas ao segundo tipo, quando um vírus é enviado para milhões de pessoas (por meio de um spam, por exemplo).

Elas também estão sujeitas à espionagem direta, especialmente as inovadoras em estágio inicial ou as fornecedoras de grandes companhias, diz Laurent Serafini, sócio-diretor da Velours International, especializada em segurança.

A ação de hackers causou problemas à start-up (empresa iniciante de base tecnológica) Cota Comigo, que ligava fornecedores e revendedores do setor automotivo.

Após terem seu site invadido em dezembro, os sócios decidiram fechar temporariamente o serviço. Segundo o sócio Daniel Oliveira, 24, no ataque o hacker teve acesso a parte do banco de dados da empresa.

Oliveira conta que foram adotadas medidas para aumentar a segurança, como uso de criptografia "Nem nós conseguimos ver a senha dos usuários em nosso banco de dados", diz. Reformulada, a plataforma deve ser relançada ainda neste mês.

Segundo Serafini, a maior parte das falhas de segurança da informação é resultado da ação de funcionários, seja por falta de definições sobre procedimentos internos, seja por má-fé.

Bruno Salgado, diretor da empresa de segurança digital Clavis, diz que uma boa opção é criptografar documentos. tornando-os inacessíveis para pessoas que não tenham determinada chave.

Alguns desses sistemas estão disponíveis gratuitamente na internet em programas como o TrueCript.


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