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Drones sofrem turbulência antes do voo

Associações querem limitar uso de aeronaves não tripuladas por empresas nos EUA antes mesmo de ele ser autorizado

Opositores dizem que aparelhos aumentam possibilidade de consumidores terem seus dados expostos

ANE EISENBERG DO "NEW YORK TIMES"

Companhias norte-americanas vêm lutando há muito pelo direito de usar drones (aeronaves não tripuladas), que a cada ano se tornam menores e mais inteligentes. A partir de 2015, ano em que o Congresso instruiu a FAA (agência que regula os voos) a definir regras para integrar os drones em segurança aos céus do país, poderia ser aberta uma janela para, por exemplo, agricultores que queiram usá-los para monitorar suas safras ou corretores de imóveis que poderão oferecer vistas áreas das casas que tenham à venda.

Mas antes que todos esses drones possam voar no mundo de negócios norte-americano, alguns legisladores e organizações de defesas dos direitos civis e da privacidade pedem limites mais severos para o uso dos aparelhos.

CONSUMIDOR ESPIONADO

Os drones comerciais podem se tornar a mais nova ferramenta para empresas que desejam recolher dados sobre os consumidores, disse Parker Higgins, ativista da Electronic Frontier Foundation, uma organização de defesa da privacidade online sediada em San Francisco.

"Levamos conosco aparelhos que transmitem nossa identidade a quem quer que esteja interessado em descobri-la", ele disse. "Drones serão outra forma de as empresas recolherem fluxos intermináveis de dados sobre os indivíduos."

Os legislativos de diversos Estados já estão preparando leis que limitarão o uso de drones. Em Deer Trail, Colorado, os cidadãos vão votar no final do ano uma lei municipal que permitiria a cidadãos atirar contra drones e derrubá-los. (A lei é em larga medida simbólica, porque a FAA já decidiu que será ilegal atirar contra as aeronaves de pilotagem remota.)

Já há drones comerciais em teste no Canadá. Em Edmonton, província de Alberta, a Stantec, consultoria que usa aerofotografia em seus serviços de design e mapeamento, recentemente adquiriu um drone da senseFly e está treinando com ele há alguns meses. A Stantec solicitou certificação e licenciamento para uso comercial da máquina junto ao governo canadense.


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