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Geração de vagas tem alta de 26% em agosto

Puxado pelos setores de serviços e comércio, saldo de vagas foi de 127,7 mil

Após acusações de esquema na pasta, ministro do Trabalho não apresentou dados de mercado de trabalho

JÚLIA BORBA DE BRASÍLIA

O mercado de trabalho ganhou fôlego em agosto. As contratações com carteira assinada avançaram 26,4% frente ao que havia sido registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, as contratações no mês passado superaram as demissões em 127.648.

Em agosto de 2012, a economia brasileira criou 100.938 postos de trabalho.

O número de empregos formais criados em agosto ficou bem acima do apurado no mês anterior, quando o saldo foi de apenas 57 mil postos de trabalho abertos, um dos piores resultados para o mês de julho nos últimos anos.

O resultado total ficou acima das estimativas dos especialistas. O Banco Fator, por exemplo, previa criação de 91,9 mil postos. Na média, as projeções de analistas de mercado indicavam um saldo de 90 mil.

Segundo a instituição, o resultado confirma uma oscilação "em torno de um nível razoavelmente estável".

Na classificação por atividade econômica, um dos destaques foi o setor de serviços, que gerou 64.290 postos de trabalho, ante 54.323 no mesmo mês do ano anterior.

O comércio teve aumento de 50.070 postos de trabalho, ante 31.347 em agosto do ano passado.

Já indústria de transformação gerou 11.347 postos mais do que fechou. Em agosto do ano passado, o saldo do setor foi de 16.438.

Já na agricultura e nos serviços industriais de utilidade pública, houve fechamento de postos de trabalho, de 12.092 vagas e 448, respectivamente.

Em números absolutos, o Estado de São Paulo fica na liderança com a maior geração de postos no mês (39.564); seguido pelo Paraná (12.259); Rio de Janeiro (10.104) e Santa Catarina (8.668).

CRISE

Excepcionalmente neste mês, o Ministério do Trabalho não convocou jornalistas para apresentação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

O ministério vive uma crise depois que a Polícia Federal deflagrou duas operações que desmontaram esquemas de desvio de recursos públicos em convênios firmados pela pasta.

A operação deixou o ministro Manoel Dias (Trabalho) numa situação delicada.

Nesta semana, reportagem da Folha mostrou que o irmão do chefe de gabinete do ministro é apontado em auditoria federal como responsável por fraudes cometidas em convênio firmado pela pasta com uma organização não governamental ligada ao PDT, partido do ministro que controla a pasta.

A assessoria de imprensa informou, por telefone, que não sabe o motivo de o ministro não ter convocado coletiva de imprensa, desta vez, para apresentar a evolução dos índices de criação de emprego no país.


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