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Presidente da Anatel sugere "cautela" sobre futuro da TIM

Para João Rezende, informações atuais não mudam cenário; agência e Cade verão contrato

DE SÃO PAULO

O presidente da Anatel, João Rezende, disse ontem que, "pelo fato relevante divulgado, nada mudou em relação ao ato de 2007 da Anatel, que autorizou a entrada da Telefônica no capital da Telecom Italia, sob a condição de não haver alteração no controle acionário".

A empresa espanhola, dona da Vivo, anunciou aumento de participação no capital da Telecom Italia (dona da TIM), de 46% para 66%.

Rezende afirmou que a Telefônica tem 30 dias para apresentar à agência reguladora o novo contrato firmado com a Telco, dona da Telecom Italia. "Gostaria de ser cauteloso", disse, durante um seminário organizado pela Telcomp, associação que reúne mais de 50 empresas do setor de telecomunicação.

Mais cedo, no mesmo evento, o diretor da Anatel, Marcelo Bechara, declarou que uma eventual concentração de mercado seria "danosa" para a concorrência.

No anúncio, a Telefônica diz que a operação será por meio de aquisição de ações preferenciais, que não dão direito a voto e, portanto, não alteram o controle. O acordo prevê, contudo, a possibilidade de a Telefônica assumir o controle da italiana a partir de 14 de janeiro.

"Em um cenário de consolidação, acredito que será muito pouco provável que a operação seja aprovada", disse Bechara. Além da concentração de mercado, há questões regulatórias que dificultam a aprovação.

Segundo dados de julho da Anatel, a Vivo detém 28,6% do mercado e a TIM, 27,2%. A Claro tem 24,9% e a Oi, 18,6%. O restante é dividido entre empresas de pequeno porte.


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