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GAP chega ao país e prevê preço 30% maior que nos EUA

Marca americana diz que reduziu margem de lucro, mas que custos de importação e logística pesam

Produtos chegarão ao país de navio, a partir do centro da marca em Hong Kong; plano é ter quatro lojas até abril

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

Após seis anos analisando o mercado brasileiro, a grife de moda básica americana GAP inaugura hoje a primeira loja no país, no shopping JK Iguatemi, em São Paulo.

Sem revelar números, a empresa diz que a margem de lucro será menor que em outros países, mas que, devido aos custos de importação e logística, os preços no Brasil serão, em média, 30% a 40% mais altos do que nos EUA.

"Não preciso dizer que o Brasil é complexo e complicado", disse Stefan Laban, vice-presidente sênior da GAP e responsável pelo processo de internacionalização.

"Não queremos ser uma marca para poucos, mas para muitos", disse ele.

Laban reconheceu que o shopping JK Iguatemi não é exatamente popular, mas disse que a intenção foi ter uma loja inaugural que servisse de vitrine para a marca.

INDIRETA

Durante apresentação a jornalistas ontem no shopping, Laban aproveitou para dar uma indireta na Hering.

"A qualidade do nosso tecido é incomparável com o que você tem aqui ao lado", disse. A GAP é vizinha da Hering no shopping JK.

Questionado se ele estava se referindo à loja vizinha, ele respondeu: "A Hering é uma marca fantástica, mas é outra qualidade".

A operação da GAP no Brasil será tocada pelo grupo nacional Blue Bird, que detém as marcas Cori, Luigi Bertolli e Emme.

A empresa não revela as metas de expansão no país. As primeiras quatro lojas serão inauguradas até abril. A segunda abre em outubro, em São Paulo. As demais são no Rio e em Porto Alegre.

Faz parte dos planos lançar também uma operação de e-commerce.

Os produtos serão importados de navio, a partir do centro de distribuição global da marca em Hong Kong. Laban diz que não descarta produzir alguma coisa no Brasil.

EXTERIOR

Os brasileiros estão entre as três nacionalidades estrangeiras que mais gastam nas lojas da GAP nos EUA.

O diretor financeiro da Blue Bird, Ricardo Kochen diz que não teme a concorrência com esses brasileiros que compram fora. "O número de brasileiros que viaja é muito pequeno em relação ao potencial de mercado que queremos atingir."

A GAP já podia ser adquirida no país, nas lojas Dufry em alguns aeroportos. Essa operação continua existindo, de forma independente.


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